domingo, 31 de outubro de 2010

O país sem Lula

País vai agora passar por algo novo: ficar longe do "Cara"

A verdade é que o "poste", como os próceres demotucanos se referiam à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, até que se saiu bem nesta campanha eleitoral, que passa à história não pela qualidade do embate ideológico, mas sim pelo absurdo de ser pautada por fanáticos religiosos - e, é claro, pela blitzkrieg de infâmias promovida pelo candidato da direita.
No festival religioso desta eleição teve de tudo: desde Serra beijando a santinha, até o papa metendo o bedelho onde não foi chamado.
Isso sem contar com os bispos, pastores, profetas, missionários, reverendos, coroinhas e que tais, das mais variadas igrejas e credos, a soprar até não mais poder as cornetas nesse imenso baile carnavalesco que parou o país por dois meses.
Domingo o povo vota. E de noite já saberá o seu destino.
Na segunda-feira, o mundo político deixa de bater bumbo e senta para conversar.
Até o fim da semana, com a adrenalina em baixa, será possível ter uma ideia do que serão os próximos quatro anos sem Lula.
Posso estar errado, mas acho que muita coisa vai mudar no país. Algo me diz que a nova administração, em que pese todas as dificuldades que encontrará, principalmente no início, vai surpreender positivamente a todos.
Será bom para o Brasil ficar um tempo afastado do carisma de Lula.
Se bem, e que ninguém nos escute, até que uns palpites de vez em quando seriam muito bem-vindos.

4 comentários:

  1. Serra sumiu! Ninguem sabe onde ele está....esse safado é perigoso até no dia das eleições....como pode desaparecer? Sem ninguem saber??Nem a imprensa?? Olha gente, procurem urgente descobiri o paradeiro dele pois pode vir merda daí..quem avisa amigo é...espalhe

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  2. Essa sua crônica conseguiu "quase" me fazer chorar. Realmente o Brasil sem Lula vai ser dificil....
    Quanto sentimentalismo, mas no amor a gente não manda!

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  3. Motta:

    Abraços, meu amigo, depois desta guerra. Estou cá a comemorar, lembrando dos que nunca deixaram a nossa trincheira. Mas confesso: estou ficando velho para aguentar essas batalhas. Meu caro, essa foi das boas. E os bons venceram...

    Dago, cada vez mais velhos de guerra

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  4. Oi, Dago,
    desta vez teve mesmo um sabor especial. A artilharia do outro lado foi bastante pesada. E não terminou: são quatro anos de constante preocupação.
    Abs.
    Motta

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