sábado, 6 de fevereiro de 2010

Jogo de palavras

Como o governador José Serra está numa fase de praticamente só se comunicar com o público por meio do twitter, escapando, sempre que pode, de opinar sobre qualquer coisa que não seja a sua "especialidade", que é falar mal, principalmente, da política do governo federal de juros e do câmbio, vale a pena recordar algumas frases que disse ao longo de sua carreira.
Claro que elas não têm a profundidade ou originalidade que se espera de um pensador genial, pois, enfim, ele é apenas o José Serra - um político provinciano que se adaptou ao figurino de uma oligarquia igualmente rasa de ideias e ideais.
De todo modo, este é o homem que pretende governar o Brasil:

"Minha mãe me considera simpático. Os outros, eu não sei. Eu só tenho certeza a respeito de minha mãe."

"O salário mínimo só poderá ter aumento significativo quando reduzirmos a informalidade no mercado de trabalho. "

"
Se Juscelino Kubitschek fosse vivo ele seria tucano, olhando para frente, reformador, um homem bem disposto."

"Se Lula fosse eleito, estaríamos diante de duas possibilidades: ou ele cumpriria seus compromissos assumidos com os empresários e estaríamos diante do maior estelionato eleitoral, depois da eleição de Collor; ou, se tentasse cumprir suas promessas mágicas com a população, levaria o Brasil à ruína."

"Sou insuficientemente simpático."

"O sistema político brasileiro tem distorções e fragilidades que levam à edição de medidas provisórias sob pena de o país tornar-se ingovernável."

"Se eu for eleito, a vaca não vai para o brejo."

"Sou de pegar o osso e não largar, como um buldogue."

"Como é que vou ser ministro da Saúde se desmaio quando vejo sangue?"

"Imagine se vou esquentar a cabeça com baixaria de blogs e twitter, @camilorocha! Se tem quem faça "militância" política assim, paciência." (no seu twitter)

"As mortes são uma fatalidade, uma tragédia. Você tem milhares de moradias, em geral em loteamentos clandestinos, lugares inseguros. É difícil as famílias concordarem em mudar de lá quando está tudo bem." (sobre as enchentes em São Paulo)

"Mandei tirar fotos do Alto Tietê. Na Grande São Paulo, é impressionante a impermeabilização, o que anuncia enchentes no futuro."

"É preciso manter a estabilidade. Manter o equilíbrio econômico é essencial"

"O presidente FHC é meu amigo, sim. Ele me apóia. Nós temos uma relação de lealdade. Mas lealdade não é igualdade"

"No meu governo, a cultura será tratada como uma prioridade do desenvolvimento social. Não será privilégio de elites nem objeto de luxo."

''Hoje são mais 8 audiências, reuniões, entrevistas e, à noite, programa da Luciana Gimenez.'' (no seu twitter)

"Na vida pública, aprendemos que se pode ouvir tanto as palavras como o silêncio."

“Tudo que se faz na vida pública que dá certo, conta a seu favor, mas você não faz por causa de eleição.”

"O PT está propondo criar 10 milhões de empregos. Se eu quisesse fazer demagogia, proporia 11 milhões. Mas aí seria um concurso de Papai Noel."

"
Eu costumo dizer que o mais inocente deles (dos donos de laboratórios) matou a mãe para ir a um baile de órfãos."

"Data de pagamento não é uma questão de direitos humanos, mas de disponibilidade de caixa."

"Não me importo de me atribuírem todos os pecados do mundo, mas, por favor, não digam que eu seria capaz de comer pizza de soja."

"Sempre disse que treino é treino, e jogo é jogo."

"Eu acho que a coisa mais importante no Brasil para o enfrentamento da crise não está sendo feita, que é a redução dos juros."

"Ela (a gripe suína) é transmitida dos porquinhos para as pessoas só quando eles espirram. Portanto, a providência elementar é não ficar perto de porquinho nenhum."

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