A Folha revela que FHC finalmente vai reconhecer o filho que teve com uma jornalista que vive há anos na Europa. Já tratei do assunto em crônica publicada no dia 5 de abril de 2007.
O caso todo é nebuloso.
Como é possível, num país em que a imprensa funciona com inteira liberdade, inclusive para estraçalhar reputações, condenar sem provas, achincalhar qualquer um que se atreve a ir contra seus interesses, que o fato, notório em todas as redações, tenha sido sonegado do público por 18 longos anos?
De duas, uma: ou a imprensa brasileira não vale absolutamente nada, ou FHC tem mais poder do que se imaginava.
Ou tudo pode ter sido, apenas, uma notável confluência de interesses: de um lado, um político ambicioso, de outro, uma instituição gananciosa.
O acerto, que parece vigente até hoje, mostrou-se excelente para as partes, péssimo para a o país.
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