quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A obra de Collor

O Senado tenta se pacificar. O corregedor da Casa, Romeu Tuma (PTB-SP), apresentou oito recomendações para evitar discussões entre os senadores como as da semana passada, em que Renan Calheiros (PMDB-AL) chamou seu colega Tasso Jereissati (PSDB-CE) de "coronel de merda" e por este foi dignificado com o título de "cangaceiro de terceira categoria". A proposta de Tuma tem como objetivo "promover a harmonia e o bom debate parlamentar".
De maneira geral, o texto apresenta várias recomendações. Segundo ele, os senadores devem "observar as regras da boa conduta", usar a linguagem de maneira "polida e respeitosa", "não desacatar outro parlamentar" e "manter atitude e posicionamento tranquilos e pacientes ao receber argumentos desfavoráveis".
Tuma disse que ficou preocupado com a "ressonância de comportamentos não muito éticos" e pediu uma relação mais harmoniosa na Casa, pois os senadores são "todos de idade avançada".
O manual de Tuma destaca ainda que já existem medidas disciplinares do Senado que proíbem comportamentos indecorosos. Artigos do regimento interno vetam, por exemplo, o uso de "expressões insultuosas" e não permitem que o senador permaneça de costas para a Mesa.
O Senado, além do bate-boca entre Renan e Tasso, tem apresentado nestes últimos dias outras jóias do mau gosto vernacular.
Fernando Collor (PRTB-AL), por exemplo, afirmou, em discurso, que estava "obrando" na cabeça de um certo jornalista que atribuiu a ele algo que ele jura não ter feito.
O verbo "obrar", segundo o dicionário Aulete, quer dizer "trabalhar, realizar a obra, ter uma profissão", mas também "evacuar, defecar", ou "ficar sujo de material fecal".
É Collor voltando com tudo à antiga forma.

Um comentário:

  1. Diante da ofensiva pró-Serra, açambarcando os jornalões brasileiros, principalmente os de São Paulo, e a cumplicidade Lula-PMDB, a mais daninha que já foi criada neste país, como ficam os que não querem nem uma situação nem outra, conscientes de que ambas só pretendem sugar o suco da nação, tirando os mais diversos proveitos de uma política que está acossada num muro, incapaz e imcompetente para produzir alguma coisa de útil para este país? A pouca vergonha está escancarada por Romeu Tuma, ex-delegado de polícia em São Paulo, trânsfuga do governo do Estado de São Paulo em 1982, quando Montoro foi eleito, acoitando-se, qual cangaceiro, na Polícia Federal. Que tal perguntar-lhe quantos funcionários levou para Brasília, seus nomes, onde trabalhararam, quanto receberam? Onde moravam, enquanto recebiam de Brasília? É de deixar Sarney com água na boca! Não sei quem você é, me arrisco falando o que sei, mas alguma coisa precisa ser feita, principalmente quanto ao bloqueio dos jornalões, todos com Serra, esperando a volta dos proveitos que cessaram com Lula, que redirecionou os benefícios. O aue fazer para romper um esquema de poder, em que grupos lutam por ele, conquistando e perdendo domínio? Não há resposta, o povão sempre perde, só conquista as migalhas distribuídas para evitar a revolta final.Mas e se as insurgências asiáticas vencerem, inclusive as chinesas, que desconhecemos e contra as quais temos preconceitos? A revolução francesa mudou o mundo, mesmo deturpada; o mesmo com a revolução russa. Quem é o louco que acha que não vai acontecer mais nenhuma? Louco por louco, fiquemos com a loucura de uma nova revolução, desta vez mundial. Será o caos, mas não para os pobres, que já vivem nele. Será o avanço da pobreza sobre o mundo rico. Que muralha norte-americana contra o avanço dos chicanos consegue deter isto? O mundo está falindo por falta de soluções para hoje, que não aceita mais as velhas, de um mundo que acabou em 1945 com o fim da WWII e ainda estrebucha. Não há mais futuro para um mundo em que famintos produzam riqueza para poucos. É auicídio pensar que isto vai durar para sempre. Lula e Serra vão sucumbir a esta verdade, aqui no Brasil. A nçãso vai pagar sua inconsciência?

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