O advento da internet, ninguém discute, revolucionou o mundo. Para o bem e para o mal. O internauta tanto pode descobrir um tesouro quanto o mais fétido monturo na rede. Afinal, por trás de tudo estão as pessoas. E o ser humano, como se sabe...
Ontem mesmo o Ministério da Saúde informava que a taxa de mortalidade da gripe influenza A (H1N1) - gripe suína - no Brasil é menor do que a registrada na maioria dos outros países onde há grande número de casos da doença.
De acordo com o ministério, o país registrou 0,09 morte em cada grupo de 100 mil habitantes. Com 192 óbitos, o Brasil ocupa a 14ª posição entre os países com os maiores números absolutos de morte. Argentina (0,83), Uruguai (0,65), Costa Rica (0,61), Chile (0,57) e Austrália (0,46) têm as maiores taxas. A região com o menor índice é o Reino Unido, com 40 mortes e uma taxa de mortalidade de 0,06 por 100 mil habitantes.
Pois bem, apesar da preocupação das autoridades em mostrar à população que a influenza A é uma gripe como outra qualquer e que a melhor medida de prevenção é esclarecer todas as dúvidas que o público possa ter sobre a doença, há quem prefira ir pelo caminho oposto.
Circula pela internet, por exemplo, em forma de e-mail, uma suposta conversa entre duas pessoas que abusa de todos os clichês de uma produção B, com a intenção explícita de disseminar o pânico.
É o próprio vírus da influenza A corporificado, entrando no mundo virtual para infectar não os computadores, mas a razão do pobre internauta.
É uma forma atípica de terrorismo, que, como a sua manifestação clássica, tem de ser combatido.
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