sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Amigo é para essas coisas


Faz tempo que muita gente já percebeu que a imprensa brasileira é, quase toda, de uma parcialidade tão grande que aquilo que publica pode ser definido como qualquer coisa menos informação.
Está mais para deformação da realidade.
Com a ascensão do governo trabalhista ao governo central, então, as coisas degringolaram de vez.
O fracasso dos partidos políticos de oposição tem sido compensado pelos jornalões, que não hesitam em mostrar, diariamente, um Brasil inverso ao real.
Nesse país construído pela imaginação da nossa imprensa, tudo ligado aos inimigos é ruim, tudo que pode beneficiar os amigos vira manchete e tudo que inevitavelmente os prejudicaria é solenemente ignorado.

Roubo de bilhões nos cofres públicos paulistas?
Helicópteros de políticos com meia centena de cocaína?
Insignificâncias...
Manchete boa mesmo dá essa história do Zé Dirceu arranjar um emprego num hotel.
Escândalo é esse fingimento todo do Genoino, que não tem nada, está melhor que todos nós juntos e quer puxar cana no luxo de sua casa - e se aposentar por invalidez!
E haja editoriais moralistas, anticorrupção, antitudo que tenha as digitais dos "petralhas".
É, o Brasil, apesar de todo o esforço que muitos têm feito nessas últimas décadas, não mudou muito.
Ainda não foi possível abandonar velhas práticas, antigos hábitos.
Esse de a oligarquia mentir à vontade, manipular informações, proteger descaradamente os seus, perseguir e assassinar os "outros", por exemplo, está sendo praticado como nunca.
Medo de mudanças?
Talvez.
Ou simplesmente a eterna luta de classes se manifestando.




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