quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
O Brasil à beira do precipício
Novo índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) indica que a taxa de desemprego em dezembro recuou de 5,2% para 4,4% no país.
Claro que se trata de mais um índice entre as dezenas feitos no país mensalmente.
Mesmo assim, seu resultado é notável.
Significa que, tecnicamente, o Brasil vive o pleno emprego - os economistas consideram que essa situação se configura quando a taxa de desemprego é menor que os 5%.
Apesar disso, os empresários - sempre eles! - não diminuem suas lamúrias, nem as páginas das editorias econômicas dos jornalões deixam de estampar notícias que refletem um país à beira da catástrofe.
Não há trégua.
Diariamente, o pobre leitor é apresentado ao caos, resultado de um governo absolutamente incompetente, que, segundo os seus críticos menos ácidos, "faz tudo certo da maneira errada".
Desse jeito, o risco não é apenas haver racionamento de energia elétrica, fuga maciça de investimentos ou desemprego em massa - o risco, pela leitura dos jornalões, é o Brasil se converter, muito em breve, no mais miserável entre os mais miseráveis países do mundo. Algo entre uma Somália e uma Eritreia.
Claro que qualquer pessoa com o mínimo de inteligência e discernimento sabe que, ao contrário do que apregoam os jornalões, o Brasil atravessa, se não de maneira esplêndida, pelo menos de modo razoável este ciclo de grave crise econômica que castiga o planeta e seus habitantes.
Sabe mais: que se não fossem as chamadas "medidas anticíclicas" prontamente adotadas quando da eclosão da crise, em 2008, pelo ex-presidente Lula e seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, a situação seria hoje muito diferente, muito pior - não estaríamos como uma Serra Leoa, mas certamente faríamos face com um Portugal ou uma Espanha.
Essas certezas pouco importam, porém.
Vale mais para os jornalões lutar a boa batalha, que no seu caso se resume a solapar, fustigar, erodir, fazer o possível e o impossível para que o governo trabalhista que busca levar o Brasil a um novo nível de civilização não tenha nenhum êxito em suas ações.
E assim, desmoralizado pela opinião pública (não seria publicada?), seja escorraçado pelo resultado das urnas - ou de qualquer outro jeito, tanto faz.
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