domingo, 6 de janeiro de 2013

No fim da feira sobra chuchu


A Folha, naquela sua coluna de fofocas políticas, diz que Geraldo "Picolé de Chuchu" Alckmin, prepara uma investida em publicidade para mostrar as "vitrines" de sua administração: "O plano do governador é chegar ao ano eleitoral com sete linhas do metrô em obras e dezenas de unidades do Poupatempo, Detran e Bom Prato prontas para maratona de inaugurações. Secretários serão cobrados a correr o interior, inclusive aos finais de semana, em estratégia sintonizada com a publicidade oficial do Palácio dos Bandeirantes."
A nota prossegue:
"Front Aliados do governador estão convencidos de que somente um repertório de realizações de fácil assimilação pelo eleitorado o tornará competitivo num cenário de embate com PSD, PT e PMDB, donos de fatia expressiva de tempo de televisão.
Barreira Em outra frente, Alckmin entrou em cena para conter debandada que se desenhava no PSDB paulista. Cinco deputados que ameaçavam migrar para o polo peemedebista de Michel Temer foram chamados ao Bandeirantes nos últimos 15 dias."
Não é preciso nem, como dizem, ler nas entrelinhas, para perceber que o pio Geraldo não está no melhor dos seus dias e, apesar de toda a blindagem que os meios de comunicação promovem de seu desgoverno, a população anda muito insatisfeita com a situação.
O estilo Geraldo de governar sempre foi aquele típico dos incompetentes e medíocres: não chamar a atenção para nada, passar o mais que puder despercebido, atuar politicamente nos bastidores, falar obviedades, seguir na inércia dos acontecimentos.
Deu certo um período, mas agora ninguém aguenta mais. São Paulo, o Estado mais rico e poderoso da federação, patina em todas as áreas, quando não exibe, em algumas, como a segurança pública, índices alarmantes de deterioração.
Nem os jornalões, amigos do peito do governador, conseguem esconder o inferno que tem sido a vida nas periferias das grandes cidades.
O transporte público é outro setor que escancara a incompetência tucana.A tentativa de Geraldo de atribuir a "sabotadores" as falhas crônicas da CPTM constrange qualquer cidadão e envergonha um governo absolutamente despreparado para exercer as suas funções.
A sorte dos paulistas é que 2014 está perto. A turma do contra, essa oligarquia que sustenta a oposição ao governo trabalhista, tem poucas opções para continuar no Palácio dos Bandeirantes.
Principalmente se Lula resolver passar uns tempos por lá.

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