Já vi muita baixaria em campanhas políticas.
A de Collor para presidente, por exemplo, foi um lixo, com os boatos que a sua turma espalhava. Um dos mais desprezíveis foi o que dizia que, se Lula fosse eleito, as pessoas teriam de dividir seus imóveis com quem não tivesse onde morar.
Na eleição passada José Serra caprichou na baixaria, espalhando infâmias sobre infâmias por todos os meios possíveis - via internet, via Igreja, via panfletos apócrifos.
Nesta, para a prefeitura paulistana, ele voltou com tudo e se supera.
Os ataques que faz à proposta do Bilhete Único Mensal, de Fernando Haddad, revelam todo o desequilíbrio de seu estafe, inteiramente contaminado pelo modus operandi do candidato.
Pelo tom adotado, parece que baixou o desespero no comitê serrista.
A peça que colocou em seu site é um verdadeiro acinte à inteligência do eleitor, um desrespeito ao cidadão comum, que é obrigado a utilizar o péssimo e caro transporte público paulistano, e uma afronta a quem espera que uma campanha eleitoral sirva para, pelo menos, os candidatos debaterem seus projetos.
É também um tiro no pé.
Serra se colocou inteiramente a reboque da campanha do PT. Limita-se a tentar desqualificar, do modo mais tosco e primitivo possível, as ideias do adversário.
No caso do Bilhete Único Mensal, um verdadeiro ovo de Colombo - como foi o Bilhete Único, criado na administração de Marta Suplicy -, Serra mostra que está anos-luz distante das necessidades do trabalhador e, portanto, da cidade que diz conhecer tão bem.
Em vez de mentir com tanta desfaçatez sobre a proposta, por que o genial, o competente, o preparado, o magnífico Serra não pensa em algo ainda melhor para ajudar o munícipe a suportar o terrível dia a dia que é obrigado a viver?
Por que ele não eleva o nível da campanha apresentando as suas propostas espetaculares para a cidade?
A resposta é simples: Serra não faz nada disso porque, como o escorpião da fábula, ele é compelido a espalhar a peçonha mesmo que isso implique o seu suicídio.
Ele não tem culpa, é da sua natureza ser assim tão dissimulado, tão velhaco, tão baixo.
Meu sonho de consumo é ver a tucanalhada toda, em peso, fora da política.
ResponderExcluirComeçar com o mestre da PRIVATARIA, o vampiro anêmico, José serra é bom demais.
Sinto-me revigorado pelo desgaste que passei depois de 30 anos numa empresa de Telefonia que ajudei a construir e vi ela crescer e ser equipada para crescer milhões de veze mais em pouco tempo, enquanto os tucanos comiam a grana que ela produzia e se enriqueciam e depois a doaram para seus amigos em troca de contas em paraísos fiscais.
Serra vai e Deus queira que nunca mais volte.
O mundo fica livre de um vampiro verdadeiro, que suga grana do povo.
E é um milagre que ainda não tenha aparecido os dossiês ou as armações que Serra e a grande mídia atribui à seus adversários, os tucanos devem estar sentindo a falta do Cachoeira e sua agencia de arapongagem que contríbuiram muito nos últimos anos.
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