Fachada da escola de mecânicos: Kassab não perdoa, fecha |
É de chorar o que Kassab, Serra, Alckmin e assemelhados fazem com São Paulo.
As eleições estão aí. Já é mais que hora de mandar esses picaretas embora.
Qualquer minuto a mais com eles no poder é um risco para a cidade, para os munícipes, para o ambiente, para a vida.
Kassab fecha Escola de Mecânica de Interlagos
Tristeza, raiva, impotência, sentimento de perda, pesar. É o que sinto no momento por duas coisas: a destruição do autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e o tema da mensagem abaixo, enviada pelo amigo Sérgio Berti.
Como se não bastasse tudo de errado que esta nova administração do Autódromo tem feito contra os automobilistas paulistas, agora eles fecharam a Escola de Mecânicos de Interlagos.
Saibam todos que o Prof. Elibama (ou apenas Prof. Eli) , diretor da Escola, não ensinava apenas a profissão aos jovens. Ele ensinava muito mais, ensinava Cidadania e Organização.
Várias vezes, em que eu passava em frente a escola, via o grupo de alunos, parte dos 3 mil já formados, hasteando a Bandeira e cantando Hino Nacional Brasileiro antes de iniciarem suas atividades diárias. Além disso, o Professor e seus assistentes encaminhavam vários destes jovens ao seu primeiro emprego.
É uma pena. Perdermos um bom projeto social da região de Interlagos pela ganância financeira dos novos administradores do autódromo.
Façam uma visita às instalações da Escola e vejam o quanto estes alunos aprendiam sobre organização, limpeza, cidadania e “mecânica”.
Segue abaixo o contato do prof. Eli para quem quiser confirmar as informações acima: cel. 9 9454-9566 - elibamacastro@gmail.com)
Volto eu, LAP, para fazer justiça. A Escola de Mecânica do autódromo foi criada durante a gestão da prefeita Luiza Erundina, entre 1989 e 1992, na época filiada ao PT e atualmente exercendo seu quarto mandato como deputada federal pelo PSB. Um projeto social que desde sua implantação deu uma profissão, um futuro, a milhares de jovens. Muitos deles trabalham em oficinas e fábricas.
É isto que dá eleger como governantes seres que só pensam em si mesmos. São incapazes de pensar nos outros, no coletivo. Enxergam apenas números e estatísticas. Acham que o lucro é o bem maior a ser atingido. E, movidos por este raciocínio, fecham escolas e bibliotecas: porque não dão “lucro”.
São Paulo virou uma cidade talibã. Desde 2005, vivemos uma onda de proibições. Até alguns anos atrás, a avenida Paulista era repleta de artesãos e de artistas de rua que apresentavam números variados. Foram expulsos de lá – e de qualquer outro lugar: simplesmente não podem mais se apresentar nas ruas.
Algum tempo atrás, passei pela esquina da Xavier de Toledo com a São Luiz, no centro. Atentei para o vazio onde durante décadas havia uma grande banca de jornal que funcionava como sebo. E vi o dono da banca sentado em uma cadeira, tendo ao lado um caixote sobre o qual havia uns poucos livros e revistas.
- Um caminhão da prefeitura levou a banca embora com tudo dentro – explicou o homem. Fizeram tudo de madrugada.
Segundo ele, houve, durante a gestão de Marta Suplicy (2001-2004), um projeto de regulamentar os sebos que funcionavam na rua, em bancas de jornal. A iniciativa caiu no vazio e, em dado momento, o atual prefeito resolveu aproveitar esse pretexto para fazer uma das coisas que mais gosta: proibir algo – no caso, a existência das bancas-sebo, tradicionalíssimas no centro de São Paulo (graças a elas, compus boa parte do acervo de livros e revistas que possuo hoje). Na mesma época em que eu soube dessa história, Kassab pretendia proibir a existência de bancas de jornal no centro. Alegação: muitas delas, quando fechadas, eram usadas por ladrões para ficarem de tocaia, à espera de vítimas. Sem comentários.
O mais desolador é ver que a população supostamente esclarecida de São Paulo aceita todas estas proibições de maneira passiva, como se fosse esta a natureza das coisas. É uma das razões que tornam São Paulo cada vez mais insuportável de se viver. Não é à toa que pesquisa recente mostrou que 57% dos habitantes iriam embora daqui, se pudessem – e os congestionamentos que se formam nas saídas da cidade na véspera de qualquer final de semana ou feriado não deixam dúvidas sobre isto.
Estou entre os 57%. Vai demorar alguns anos mas, assim que puder, vou embora daqui. Que fiquem com São Paulo os habitantes retratados neste post, escrito três anos atrás.
Sem palavras, caro Carlos!
ResponderExcluirAmanha eu comento seu post, pois sei que em São Paulo impera uma cultura masoquista.
Sorte minha, que me livrei de tal fetiche!
Concordando integralmente com a matéria postada, colocarei a seguir, o UNICO ATO DE KASSAB, digno de elogio. Solicitando a outros politicos, candidatos a prefeitos, que façam algo parecido e da maneira que quiserem. Mas, façam algo no sentido de ajudar outros seres dignos. Ainda que tudo seja prioridade, crianças, idodsos etc, esses seres também merecem atenção. Lá na folha: "...O único hospital veterinário público do Brasil, destinado a cães e gatos, foi inaugurado há 41 dias na capital paulista e já anuncia a ampliação do espaço físico. O novo prédio, que fica a 200 metros do antigo, se somará ao já existente para que a equipe do hospital eleve a quantidade de atendimentos em 20% a 25%.
ResponderExcluirHospital público para cão e gato em São Paulo já tem salas cheias
De acordo com o diretor administrativo do hospital, o médico veterinário Renato Tartália, não haverá aumento do repasse de verbas pra novo espaço físico ou elevação do número de animais atendidos. O convênio estabelecido entre a prefeitura e a Anclivepa-SP (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo) garante R$ 600 mil mensal por um período de um ano.
O custo do aluguel do novo prédio, segundo o diretor, será de R$ 9 mil por mês. Com a ampliação, o hospital passará a ter salas para doenças exclusivas de felinos - endocrinologia, oftalmologia, odontologia - mais duas salas de cirurgia...".