quarta-feira, 19 de outubro de 2011

É uma guerra!


Tem algo muito errado no Brasil de hoje. Não é possível que as coisas continuem como estão, que uma presidente legitimamente eleita e cujo governo conta com a aprovação da ampla maioria da população, fique refém de uma imprensa que age partidariamente, como um poder acima das leis, como se estivesse de posse de um habeas corpus perpétuo que lhe permite insultar, difamar, injuriar, caluniar e assassinar reputações sem nenhuma consequência.
Os casos se sucedem, como se seguissem um roteiro escrito no decorrer dos últimos anos, em que os governos Lula sedimentaram a percepção de que o Brasil realmente tem possibilidades de se tornar uma potência mundial, uma democracia madura e um país com menos desigualdades que o de ontem e o de hoje.
Parece que nesses últimos tempos em que os conservadores e retrógrados de todas as espécies estiveram se remoendo de ódio e inveja do sucesso do ex-torneiro mecânico, eles não fizeram outra coisa a não ser planejar o meio mais eficaz de "acabar com essa raça", como se expressou, certa vez, um dos próceres da ideologia neoliberal - hoje relegado a um ostracismo constrangedor.
E já que a missão se revelou bastante difícil pelos meios tradicionais, pois essa turma não consegue justamente obter a matéria-prima essencial de uma democracia, que é a vontade popular, a única opção foi buscar o apoio da imprensa, irmã siamesa de ideias e modus operandi.
Lula não teve sossego nos seus oito anos de governo. Os primeiros meses de Dilma Rousseff já servem como exemplo do que vem por aí.
Está mais que evidente que o alvo principal das "denúncias" que se sucedem num padrão perfeitamente previsível não são ministros de Estado que podem ser trocados sem muitos traumas administrativos.
O troféu maior é a cabeça da presidente, a ex-guerrilheira, a ex-terrorista, a mulher que é a favor de matar criancinhas, que está proibida de entrar nos Estados Unidos, a chefe da quadrilha comunista que tomou posse do Palácio do Planalto, a mulher que desonra as honoráveis tradições da família brasileira.
Enquanto ela estiver mandando, a imprensa estará aí, vigilante em suas funções de acusar sem provas, de julgar sem dar o direito de defesa, e de condenar à mais aviltante das mortes - a moral, em vida - qualquer um que se oponha à sua vontade, atrapalhe seus planos ou simplesmente sirva para enfraquecer a tropa do inimigo.
Que ninguém se engane, estamos em meio a uma guerra.

6 comentários:

  1. Poxa vida, só agora você percebeu que é uma guerra...

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  2. É, caro Anônimo, sou meio lerdo para certas coisas.
    Mas garanto que conheço muita gente que acha a situação que o país vive perfeitamente normal.
    Talvez eles sejam mais lerdos que eu...

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  3. Não existe assunto "antigo" na Internete. O que existe de fato, é a realidade única de que milhares de "novos" combatentes da verdade, começam a descobrir estas "trincheiras" de resistencia à DIREITA INFAME midiatica. Nosso exercito se fortalece, o exercito da direita, das trevas midiaticas, se desespera.

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  4. Cadê o vagabundo do ministro PAULO BERNADO o cidadão não queima a cara prá nada.É só o governo cessar toda e qualquer proganda nesses veículos.O governo pode támbem exigir e condicionar que empresas que tenham contratos firmados com o governo não anunciem nestes veículos: De forma sútil é claro!!!E ainda atraves de PROGAMAS EM REDE NACIONAL a cada semana informar o que está sendo feito pelo governo. seria uma espécie de " CAFÉ COM A PRESIDENTA" só que pela televisão né seu PAULO BERNADO: o homem sumido!!!

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  5. Passando para uma leitura diferente do que a gente tem por ai nessa internet onde falam o que querem e ofendem quem as vezes nem conhecem.
    Boas postagens, muito bom mesmo.
    Espero por vc no Perseverança, supe abraço.
    Nicinha

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  6. Ao Romualdo Renato, que faz um desabafo legítimo, digo que o governo precisa fazer a propaganda de seus feitos, e uma Petrobras por exemplo, não pode ficar fora da midia, pois ela precisa vender seus produtos, e tem que anunciar tudo isso na mídia. Programas em rede nacional não têm o mesmo impacto que a propaganda corrente, diária, nos jornais, revistas, canais de televisão. O certo seria disseminar a propaganda para um número cada vez maior, de forma a abranger todo o universo midiático do país, e não só o da grande midia. É o que Lula desenvolveu nos seus 8 anos, e que tanto aborreceu àquela meia duzia de famílias que dominam o pedaço. Mas há muito mais a fazer. Uma "ley dos medios" (como fizeram los hermanos) pode ajudar a colocar esse pessoal no caminho da ética, do respeito à lei, e do respeito à reputação das pessoas.
    O outro lado não tem sido ouvido por nossa imprensa. Isso tem que ser regra básica, entre outras.
    É o que falta.

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