domingo, 6 de fevereiro de 2011

O modelo das UPPs


O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que o projeto de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) pode ser estendido a outros Estados do país.
“Eu não pretendo exportar. Eu pretendo ocupar território e devolver à população. Eu entendo que esse projeto pode ser adequado à realidade brasileira, que é imensa e muito diferente de região para região. Eu acho que ele pode servir em alguns de seus aspectos para o Brasil inteiro. Nós temos aqui (no Rio) uma condição muito específica, que é o território garantido por armas, mas isso não se dá, talvez, em todo o território. Mas no bojo desse programa eu não tenho dúvida que pode ser aproveitado.”
Neste domingo, a exemplo do que aconteceu na ocupação do Complexo do Alemão, no subúrbio da Leopoldina, no Rio, em novembro, as forças de segurança do Estado, com auxílio de carros blindados da Marinha iniciaram a ocupação, às 6 horas, das nove favelas da região que compreende os bairros do Estácio, do Catumbi e de Santa Teresa. De acordo com a Polícia Militar, não houve confronto no momento da ocupação, que conta com 846 homens das polícias Militar, Civil e Federal
Segundo Beltrame, a partir de amanhã efetivos do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque e do Batalhão Florestal e do Meio Ambiente vão permanecer 24 horas no complexo de São Carlos. “Eles é que vão nos dar o tempo de quando aquela área for considerada por eles apta a receber os novos policiais que irão inaugurar as três UPPs que serão instaladas no morro de São Carlos, em Santa Teresa e no Catumbi."
Pode não ser o ideal, mas a Secretaria de Segurança do Rio pelo menos está agindo, de forma criativa, para diminuir a criminalidade. São Paulo, enquanto isso, dorme em berço esplêndido. (Com informações da Agência Brasil)

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