Não é para menos. A compra é bilionária. Em dólares. Ou euros. Vai exigir ainda investimentos no país do vencedor. E, principalmente, que ele transfira a refinada tecnologia do seu projeto aos brasileiros, coisa que os americanos dizem estar dispostos a fazer, embora se saiba que, na verdade, nunca fizeram isso integralmente com ninguém, nem com o mais fiel aliado - os americanos podem ser tudo, menos bobos.
Lula esticou a corda o quanto pode, mas acabou mesmo deixando o abacaxi para Dilma, que, sem estar de posse de todos os detalhes da longa negociação, parece estar disposta a esfriar - ou conhecer melhor - o processo. O comando militar, enquanto isso, se conforma em atualizar as velhas aeronaves que a FAB ainda tem, na esperança de que o importante e delicado assunto dos caças seja um dia resolvido.
Há quem diga que reequipar as Forças Armadas não deveria ser prioridade do governo. Por mim, acho que quem pensa assim está errado. Nenhuma nação consegue se destacar das outras se não for forte também militarmente. A China, gigante econômico, nos últimos anos tem feito um esforço tremendo para fortalecer suas Forças Armadas, assim como a Índia e a Rússia, que herdou da ex-União Soviética enormes quantidades de armas - e problemas.
À véspera de ver o petróleo da camada do pré-sal começar a ser vendido, o que certamente desperta a inveja em muitos, está mais do que na hora de o Brasil investir de maneira inteligente e segura no campo militar.
As gerações futuras agradecerão essa providência.
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