O prefeito Gilberto Kassab ainda não veio a público para dar as explicações habituais sobre o problema: a cidade se preparou para a chuva, mas não há o que fazer se em poucas horas chove quase a metade do mês etc e tal.
Quase sempre, sobra alguma coisa para os "cidadãos", que, no entender do digníssimo prefeito, não fazem a sua parte - seja lá o que ele queira dizer.
A parte da Prefeitura, do governo do Estado, a gente sabe muito bem qual é: investir em obras de macrodrenagem, limpar os bueiros, transformar a Defesa Civil num órgão real, colocar os funcionários da CET na rua - e por aí vai.
São, ou deveriam ser, providências triviais numa cidade que sofre há dezenas de anos com as chuvas, que têm a incrível capacidade de serem cada vez mais previsíveis.
Não estamos falando de terremotos, ou ciclones, ou tsunamis, ou de qualquer um desses fenômenos naturais que pegam todos de supresa, traiçoeiramente: São Paulo é uma cidade tão indefesa, tão frágil, tão desprotegida, tão abandonada pelos governantes, que padece as dores mais excruciantes quando cai nela uma chuva um pouco mais forte.
O verão ainda nem começou e os rios e córregos já transbordam.
O verão nem começou e a nossa paciência já acabou.
Prezado Mota,
ResponderExcluirO povo paulistano merece esse governo(?) tucano que tem...
Paulistano é pato, gosta de água! Quiçás duplamente pato?
Abração
Castor