segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"Não me combatem, caluniam"

"Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim.
Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa.
Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes."

Assim começa a carta-testamento de Getúlio Vargas, um dos mais importantes documentos da história do Brasil, resumo de uma vida política plena, que infelizmente terminou de forma trágica.
A campanha sistemática de difamação movida pelo candidato demotucano à Presidência e praticamente toda a imprensa contra sua adversária Dilma Rousseff, contra o presidente Lula e o seu partido, não pode ficar sem resposta, pois ultrapassa todos os limites éticos e legais da convivência republicana.
Perder uma eleição não é o fim do mundo. Sempre há outra em seguida para se tentar vencer.
Mas fazer da calúnia, da injúria, da difamação o combustível para se chegar à vitória é algo que a sociedade brasileira deve repudir com toda a veemência e força, para que nunca mais os aventureiros de hoje ousem erguer, no futuro, os muros da intolerância, do medo e do preconceito que podem obstar a construção da democracia que desejamos.
Derrotar as forças do atraso e do reacionarismo nestas eleições é a tarefa mais importante que já foi colocada para os brasileiros que sonham em morar num país mais justo, fraterno e feliz.

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