Passada rápida pelos jornalões de domingo. Claro que vivem faz tempo em outro país, outro mundo. A novidade é que, agora, estão apavorados com a possibilidade de o governo petista (ou lulista, como gostam de dizer) se estender por mais alguns anos.
E reagem fugindo ainda mais da realidade, parecem o sujeito das piadas de hospício que jura ser Napoleão Bonaparte.
Os disparates se sucedem a cada página.
Na Folha, a colunista prestigiada confessa seu temor:
"Caso Dilma seja eleita, terá os ventos a favor na economia, o Congresso às suas ordens e poderá usar e abusar de seus poderes, baixando o centralismo democrático para (ou contra) a imprensa, a área militar e os costumes."
No mesmo jornal, agora em editorial, outra jóia:
"A popularidade do governo parece assim servir de salvo-conduto para a prepotência, a impunidade e o impulso liberticida que, em tempos menos sorridentes, muitos petistas tratavam de ocultar."
E, no vetusto concorrente instalado no bairro do Limão, o entrevistador abre assim seu diálogo com aquele ex-presidente rancoroso que se gaba de falar vários idiomas:
"O sr. não acha que os exageros retóricos do presidente Lula vão além da circunstância eleitoral e podem estar desligando da tomada os aparelhos da democracia?"
Triste domingo frio, numa cidade feia, de céu cinza e carregado de nuvens.
E pensar que faltam ainda duas semanas para a eleição...
Triste foi ouvir a Maria Lídia no Jornal da Gazeta: "Se O Lula pode ter candidato, porque o jornalista também não pode? Foi desolador...
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