sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Perto da vitória

Foto: Agência Brasil

Nesse andar da carruagem, em que até o cético instituto Datafolha mostra a candidata Dilma Rousseff oito pontos percentuais à frente de José Serra, é cada vez mais provável que a eleição presidencial deste ano seja resolvida já no primeiro turno.
Se isso ocorrer, será ótimo para o Brasil e para os brasileiros.
A tensão que um pleito majoritário provoca atrapalha todo mundo.
Executivo, Legislativo e até o Judiciário ficam reféns do que pode acontecer.
Importantes decisões empresariais são adiadas, temas de destaque somem da berlinda, corações e mentes se ocupam apenas da disputa eleitoral.
A definição, o quanto antes, do modelo de desenvolvimento do país para os próximos anos, vai ajudar a impulsionar a agenda positiva, a destravar questões enferrujadas, a levar adiante um projeto econômico e social que tem diminuído as imensas desigualdades que mancham a jovem democracia brasileira.
Se esta eleição for decidida logo, restará à oposição repensar todo o seu modus operandi, toda a estratégia mesquinha e destrutiva que vem desenvolvendo nos últimos anos.
Será a hora de afastar as lideranças deletérias e ultrapassadas, os preconceitos antigos, os ódios recentes, os corpos estranhos ao convívio democrático.
E, se este pleito terminar em outubro, caberá às empresas de comunicação do país, que se transformaram em mera linha auxiliar dos partidos políticos de oposição, retomar, se quiserem sobreviver como empresas, o único papel que devem, sempre, desempenhar: oferecer ao seu público um instantâneo, o mais fiel possível, do que se passa no país, sem retoques e sem filtros ideológicos.

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