Essa obsessão de parte dos eleitores pelas pesquisas é perfeitamente compreensível: cada lado quer ver o seu candidato bem na fita.
Isso ajuda no ânimo dos militantes, de todo mundo que está envolvido na campanha, cria um ambiente favorável, pode até influenciar um ou outro a votar em quem está na frente.
E só.
Tanto faz o Vox Populi dar Dilma na frente, ou o Datafolha dar o Serra se segurando no tal "empate técnico".
O que decide uma eleição não é o resultado da pesquisa. Ela serve para apontar uma tendência, mostra, como gostam de dizer os políticos e "analistas", uma "fotografia" do momento.
E só.
O que decide uma eleição a favor de um candidato ou de outro é uma campanha bem feita, que use o tempo no rádio e na televisão de uma maneira que cative os eleitores, que os prenda alguns segundos com um jingle legal, com mensagens e propostas fáceis de entender, tudo isso combinado com uma agenda que privilegie o contato com as pessoas, no corpo-a-corpo, nos comícios, nas concentrações em sindicatos, grandes auditórios.
O que decide uma eleição presidencial é a percepção do povo de que um dos candidatos terá mais condições que o outro de proporcionar uma vida melhor, em todos os sentidos.
O resto, essa bobagem diária que os jornalões insistem em levar às primeiras páginas sobre Farcs, quebra de sigilo de um ou de outro, denúncias atrás de denúncias, não leva a nada: são notícias para deleite exclusivo de um público que já decidiu o seu voto.
Vai ganhar esta eleição o candidato que conseguir convencer o eleitor de que este país mudou nos últimos anos para melhor e será ele - e só ele - a pessoa capaz de dar continuidade a essas mudanças.
E parece que, quanto a isso, não há muitas dúvidas de quem é esse candidato.
Olha parceiro, a coisa não é tão simples assim não. Pesquisas são também "preparação pro golpe". Explico: Desde sempre, acho que a votação sem o "papelzinho do Brizola" permite uma grande fraude do momento da TOTALIZAÇÃO dos votos nos computadores do TSE e TREs. Pesquisa como as do DATAFALHA têm a função de simular intenções de votos que justifiquem a fraude. Especialmente se, às vésperas da votação os luminares do tal de INSTITUTO MILLENIUM disseminarem em todas as mídias (jornais, televisões e rádios) uma estória qualquer (não importa se absolutamente estapafúrdia) que ao denegrir a imagem da DILMA (um amante), do PT (um cheque do Frnandinho Beira-Mar na tesouraria da campanha) ou do LULA (um filho ilegítimo)possa servir de justificativaq pra reversão da imensa certeza da derrota dos DEMOS-TUCANOS. É preciso denunciar desde já essas armações das Zelites venais. Acho que essas denúncias devam ser feitas em fóruns internacioanais.
ResponderExcluirOlá, caro Motta. Boa tarde.
ResponderExcluirRebloguei seu excelente artigo do Com Texto Livre, do Cumpadi ZCarlos. Entretanto fiz um adendo, a título de comentário.
Grande abraço!
Agradeço os comentários dos amigos. Minha crônica é apenas uma singela contribuição para este grande debate de ideias propiciado pela campanha eleitoral.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Caro Cumpadi Motta,
ResponderExcluirSua crônica é, sem dúvida, não uma singela contribuição, mas uma premente reflexão sobre uma campanha eleitoral. De fato, quem promove a eleição é o eleitor, o voto, a urna. O que eu quis dizer, com o meu singelo comentário, é que não devemos baixar a guarda (vide 2006). As elites dirigentes que dirigiram este país para o seu próprio umbigo ainda estã vivas e vociferando, babando por golpes midiáticos para voltarem ao poder.
Grande abraço e parabéns pelo excelente blog! Achei bacana as imagens ilustrativas de cada postagem.