O repto lançado, via twitter, pelo tal Índio da Costa, o vice descoberto pela genialidade oposicionista para compor a chapa de José Serra, a Dilma Rousseff e ao presidente Lula, deve ser visto como apenas um arroubo juvenil de alguém que pretende gozar seus 15 minutos de fama.
O desafio não mereceu sequer uma resposta. Compôs mais uma das tantas frases inúteis ditas por figuras absolutamente medíocres.
Se fosse em outros tempos, porém, seria bem provável que o tal Índio da Costa fosse pelo menos ouvido. A política brasileira já teve personagens bem mais interessantes que os atuais - e muito mais divertidos.
Lembro que, certa vez, o governador Leonel Brizola, em meio a uma de suas inúmeras campanhas eleitorais, foi provocado por um jornalista a responder as bravatas de um adversário, um representante típico da burguesia, que pretendia alçar voos altos na vida pública sem nunca antes ter vivido a experiência de participar de uma eleição.
Brizola foi curto e grosso na resposta:
- Ele não passa de um merdinha, de um almofadinha.
Merdinha todo mundo sabe o que significa. Almofadinha, na definição do dicionário Aulette, é um "homem que se veste com excessivo apuro; casquilho; dândi; janota".
Brizola foi curto e grosso na resposta:
- Ele não passa de um merdinha, de um almofadinha.
Merdinha todo mundo sabe o que significa. Almofadinha, na definição do dicionário Aulette, é um "homem que se veste com excessivo apuro; casquilho; dândi; janota".
O tal Índio da Costa, qualquer um sabe, é apenas um mauricinho. Com Brizola vivo, certamente isso seria lembrado a todos, a toda hora. E ninguém mais se importaria com a figura.
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