José Serra deve ter percebido que estava numa sinuca de bico, pois não podia propor nada novo sem criticar, direta ou indiretamente, o governo mais bem avaliado da história. Daí que resolveu partir para a tática da "desconstrução" da adversária, com seus "militantes" espalhando boatos, acusações, dossiês, mentiras de toda espécie por todos os meios possíveis.
A imprensa entrou facilmente no jogo. Volta e meia a revista Veja, cujos cabeças parecem odiar qualquer coisa que lembre Lula e o PT, sai com uma "denúncia" contra o governo ou seus aliados, que é repercutida no dia seguinte por todos os outros órgãos de informação.
O tom é sempre de uma verdade incontestável, embora, na maioria das vezes, as reportagens não tragam nenhuma prova do que afirmam e não deem espaço para o lado acusado se defender.
Há vários anos que esse padrão é seguido e o resultado é muito blá-blá-blá, muita fumaça sem fogo - e efeito zero em afetar a popularidade de Lula.
Esse pessoal já deveria ter aprendido que essa tática não funciona mais. O brasileiro, depois que melhorou de vida, não quer mais saber dessa conversa mole que não afeta em nada o seu dia a dia. De alguma maneira, seja até mesmo pela própria percepção, ele tem consciência de que, nos últimos anos, muita coisa foi feita em seu favor.
E, por isso, nem escuta essas vozes que falam coisas absolutamente distantes de sua realidade.
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