quarta-feira, 31 de março de 2010

O Estado autoritário

Muitos já lembraram que a forma do governador José Serra agir contra movimentos reivindicatórios expressa a sua incapacidade de diálogo. Sua atuação contra os direitos democráticos, porém, é mais ampla. É atestada pela criminalização dos protestos das várias categorias de servidores públicos, no cerco a jornalistas que denunciam tais abusos, na violência verbal com que atinge seus desafetos, na falta de participação popular nas decisões administrativas, na quebra de contratos firmados por seus antecessores. E por aí vai.
A infiltração de agentes policiais nos atos dos professores em greve ilustra que tipo de governo o país terá se Serra for o próximo presidente da República.
O arrocho salarial do funcionalismo é outro bom exemplo do seu estilo.
As acusações de que toda e qualquer crítica não passa de "tró-ló-ló petista" (é impressionante como os tucanos gostam de uma onomatopéia...) também mostram que tipo de caráter tem o político paulista.
Quem hoje, irresponsavelmente, acusa o governo Lula de "arroubos autoritários" deveria refletir um pouco sobre o que se passou no Estado de São Paulo nesses poucos anos de gestão serrista.


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