terça-feira, 23 de março de 2010

Na loja de louças


Figuras patéticas existem em qualquer profissão, qualquer lugar. Algumas são tão evidentes que suas ações constragem não apenas seu próprio executor, mas todos os infelizes que, porventura, estejam em seu raio de ação.
Esse é o caso do presidente nacional do PSDB, o senador pernambucano Sérgio Guerra, um sujeito tão dotado de atributos para o cargo como, digamos, um rinoceronte.
Dias atrás ele deu uma entrevista na qual, candidamente, dizia que uma das primeiras medidas de um hipotético futuro presidente tucano seria acabar com o PAC.
Ou seja, o ilustríssimo prega a quebra de contratos, a interrupção de obras de infraestrutura que todos sabem necessárias, e o desemprego em massa, entre outras barbaridades - e continua todo feliz e pampeiro a dar seus pitacos sem parar.
A última da figura foi dizer que os tucanos sentem-se muito orgulhosos de ter Fernando Henrique Cardoso como presidente de honra e que não veem nenhum problemas "em comparar Fernando Henrique com Lula".
"Faremos sempre que for necessário", disse. "Mas, queremos mesmo é comparar a biografia e as realizações comprovadas de José Serra, com a propaganda da candidata."
É, ele diz "a candidata" quando se refere à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Além de um desastre político, Sergio Guerra é mal-educado.

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