Pimenta Neves, ex-diretor de redação do Estadão, assassinou Sandra Gomide com dois tiros. Réu confesso, foi julgado e condenado, mas graças a uma série de manobras de seus advogados, continua solto.
Casos como o seu, infelizmente não são exceção no Brasil. Por isso é preciso lembrá-los sempre que surge, como agora, um fato que dá a falsa impressão de que o sistema judiciário do país trabalha com um mínimo de eficiência.
A verdade é que a Justiça brasileira é seletiva, além de lenta, cara, desorganizada, uma máquina paquidérmica que mal consegue arrastar seu peso descomunal.
Pimenta Neves e sua impunidade de fato são o retrato perfeito de uma tragédia que transcende o nível pessoal e se espalha por toda a sociedade.
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