Na massacrada e alagada São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab demorou dois meses para baixar um decreto declarando em estado de calamidade pública os bairros da região do Jardim Romano, afundados na água, na lama e no esgoto.
Já o governador José Serra, cuja administração vê os índices de criminalidade disparar, mandou à Assembleia Legislativa Proposta de Emenda Constitucional que muda o nome da Polícia Militar para Força Pública. Antes, ele já havia baixado lei para proibir as pessoas fumarem em áreas fechadas, ignorando legislação federal sobre o mesmo assunto, e fez com que as bananas passassem a ser vendidas por peso e não por dúzia.
Este pequeno lembrete de como funcionam as coisas nos cérebros de tais governantes não poderia omitir outras bizarrices, como fechar albergues para moradores de rua na capital, interromper a limpeza (desassoreamento) da calha do rio Tietê, cortar gastos destinados à coleta de lixo, varrição e asfaltamento de vias públicas, permitir o aumento desenfreado dos postos de pedágios das rodovias, recusar o diálogo com professores e policiais, entre outras categorias profissionais - e culpar os céus por todas as mazelas paulistas e paulistanas.
Digno de nota é ainda o fato de que São Paulo, "locomotiva" do Brasil, foi o Estado mais afetado pela crise econômica mundial, o que registrou mais desemprego e queda da produção industrial. As medidas anticíclicas elaboradas pelo "competente" economista José Serra, tão pródigo em criticar as iniciativas do governo federal, foram pífias, quase inexistentes.
Assim é a decantada maneira tucana (e pefelista) de administrar os negócios públicos. São Paulo está nas mãos dessa turma há quase duas décadas. Alguém tem ainda alguma dúvida da responsabilidade de Serra e companhia nisso tudo?
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