A Venezuela é um dos mais importantes parceiros comerciais do Brasil, que mantém balança superávitária com o vizinho. O empresariado brasileiro espera ampliar os negócios com o país, que importa grande parte dos produtos que consome, além de necessitar de várias obras de infraestrutura.
Como previsto, a oposição jogou pesado contra a ampliação do Mercosul. O principal argumento usado é bem manjado: o presidente Hugo Chávez não passa de um ditador, que não respeitará os princípios democráticos do bloco.
Algumas frases pinçadas dos discursos dos senadores tucano-pefelistas dão uma clara ideia do mundo em que eles vivem, assombrado por velhos demônios que as pessoas com um mínimo de bom-senso já haviam exorcizado desde o fim da guerra fria:
"Por um mercado momentâneo, vamos entregar toda a nossa luta pela democracia", criticou a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).
"O bolivarianismo pregado por Chávez é um retrocesso diante da luta de homens que, durante duas décadas, trabalharam incessantemente para o fortalecimento das linhas democráticas do Mercosul", disse o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM).
"Tanto o Itamaraty quanto o presidente Lula vivem ambos prisioneiros do que Chávez determina", criticou Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), completando: "O coronel Hugo Chávez é um autoritário, um inimigo da liberdade. Aqueles com quem ele não pretende trabalhar são afastados e perseguidos."
"Na Venezuela, jornalistas estão na prisão, os servidores públicos são obrigados a filiarem-se ao partido oficial, há presos políticos. Estamos abrindo precedente perigosíssimo. Além disso, em todas as disputas políticas a Venezuela atuou contra o Brasil", afirmou Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator do processo de adesão do país ao bloco comercial.
“Trata-se de um tiro, não no pé, mas no coração do Mercosul”, disse Papaléo Paes (PSDB-AP). “Antes, Chávez falava do socialismo de maneira vaga. Agora está falando de comunismo na Venezuela. Ele considera o livre comércio uma exploração dos povos. Ele propõe o escambo, como o que ele hoje faz com Cuba, mandando petróleo para lá e recebendo médicos. Logo agora que há uma retomada do Mercosul em negociações com a União Europeia. O Mercosul negociou um acordo, embora limitado,com Israel, país com que Chávez não admite ligações.”
“Chávez não aposta em acordo. Ele aposta nas rupturas. Por respeitar direitos humanos, voto contra a entrada desse país no Mercosul”, disse Marconi Perillo (PSDB-GO).
"Tanto o Itamaraty quanto o presidente Lula vivem ambos prisioneiros do que Chávez determina", criticou Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), completando: "O coronel Hugo Chávez é um autoritário, um inimigo da liberdade. Aqueles com quem ele não pretende trabalhar são afastados e perseguidos."
"Na Venezuela, jornalistas estão na prisão, os servidores públicos são obrigados a filiarem-se ao partido oficial, há presos políticos. Estamos abrindo precedente perigosíssimo. Além disso, em todas as disputas políticas a Venezuela atuou contra o Brasil", afirmou Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator do processo de adesão do país ao bloco comercial.
“Trata-se de um tiro, não no pé, mas no coração do Mercosul”, disse Papaléo Paes (PSDB-AP). “Antes, Chávez falava do socialismo de maneira vaga. Agora está falando de comunismo na Venezuela. Ele considera o livre comércio uma exploração dos povos. Ele propõe o escambo, como o que ele hoje faz com Cuba, mandando petróleo para lá e recebendo médicos. Logo agora que há uma retomada do Mercosul em negociações com a União Europeia. O Mercosul negociou um acordo, embora limitado,com Israel, país com que Chávez não admite ligações.”
“Chávez não aposta em acordo. Ele aposta nas rupturas. Por respeitar direitos humanos, voto contra a entrada desse país no Mercosul”, disse Marconi Perillo (PSDB-GO).
Há quem diga que a oposição não tem um projeto alternativo para o Brasil. É a mais pura verdade. Mas o pior de tudo para ela é que seus mais ativos membros são incapazes de expressar o mais remoto sinal de inteligência.
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