quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cachorro de madame

Depois de ter desagradado seus colegas ao aceitar convite para se reunir com o presidente golpista de Honduras, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), líder da missão parlamentar brasileira enviada àquele país não se sabe bem para que, disse que o Brasil deve desculpas ao povo hondurenho por ter permitido que o presidente deposto, Manuel Zelaya, fizesse manifestações políticas de dentro da embaixada brasileira.
“O governo agiu corretamente quando o abrigou dentro da nossa embaixada. Mas a diplomacia brasileira cometeu um gravíssimo erro ao permitir que ele se manifestasse via embaixada brasileira. Por isso, devemos um pedido de desculpa ao povo hondurenho”, disse ao relatar a viagem na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Imediatamente, recebeu o troco do deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que saiu irritado do plenário da comissão. “Eu quero é aplaudir o governo brasileiro”, gritou.
Da mesma forma que o Brasil seguiu a sua vocação histórica de prestar auxílio humanitário ao abrigar o presidente deposto, o deputado Jungmann continua coerente com o seu passado entreguista.
Ele segue sua trajetória parlamentar obedecendo fielmente as ordens dos patrões tucanos. Cabe a ele, nesse vexatório papel, fazer o trabalho sujo, ou seja, espalhar boatos, semear discórdias, plantar falsidades na imprensa, assumir, enfim, a linha de frente da oposição furibunda.
Como é do tal PPS, criado por um grupo oriundo do Partidão, pensa que está acima de qualquer suspeita, que consegue enganar alguém.
É mais um desses comunistas de araque que servem como moleques de recado da oligarquia nacional.
Como ele há muitos outros por aí, felizes por comer os restos do banquete e por trajar as roupas que foram descartadas por seus senhores por já estarem fora de moda - uma recompensa à altura do seu caráter.

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