O DEM, esse simpático partido também conhecido por PFL, que tem em seus quadros alguns remanescentes dos bons tempos da Gloriosa, e hoje prega o mais radical ideário neoliberal, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o sistema de cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB).
Os demos querem que seja declarada a inconstitucionalidade de atos do poder público que resultaram na instituição de cotas raciais na universidade. O partido também pede a suspensão de todos os processos na Justiça envolvendo o tema.
O partido argumenta que a violação aos preceitos fundamentais decorre de determinações impostas pelo poder público. Atos administrativos e normativos determinaram a reserva de cotas de 20% do total das vagas oferecidas pela universidade a candidatos negros.
A ação também pede que tribunais de todo o país, tanto da Justiça Federal quanto da estadual, suspendam imediatamente todos os processos que envolvam a aplicação do tema cotas raciais para ingresso em universidades, até o julgamento definitivo do processo contra a Universidade de Brasília, "ficando impedidos de proferir qualquer nova decisão que, a qualquer título, garanta o acesso privilegiado de candidato negro em universidade em decorrência da raça".
Pois é. E pensar que a maior cidade do Brasil, uma das maiores do mundo, é governada por um sujeito que pertence a tal partido.
E pensar que esse sujeito é subordinado a um governador - de outro partido - que se preocupa em regular a venda de quentão em quermesses de escolas, de bananas em quilo, e em proibir o fumo em qualquer local.
E pensar que eles têm um "projeto" para "governar" o Brasil.
Não. É melhor não pensar.
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