A uma semana da entrada em vigor da lei antifumo em São Paulo, bares e restaurantes da capital e de outras 27 cidades do Estado receberão uma blitz educativa. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, que organiza a ação, 500 agentes da Vigilância Sanitária e do Procon percorrerão os estabelecimentos a partir desta sexta-feira.
Os fiscais vão orientar proprietários e responsáveis pelos estabelecimentos a tomar medidas para adequar os bares e restaurantes à nova lei.
A orientação é que os estabelecimentos removam cinzeiros, eliminem locais que funcionem como "fumódromo" e afixem avisos sobre a proibição em locais visíveis.
Também serão distribuídas cartilhas com explicações sobre a lei antifumo. Os agentes estarão disponíveis para tirar dúvidas de clientes dos estabelecimentos visitados.
A preocupação do governo do Estado com o assunto é tanta que até um site específico foi criado, com uma esclarecedora seção de "Perguntas Frequentes".
Nela, fica-se sabendo que ainda é permitido fumar em casa, ao ar livre e em quartos de hotéis, e que não existe nenhuma punição ao fumante, apenas para os estabelecimentos que permitem a prática.
Também esclarece que a ação da polícia não será ostensiva e ela só será chamada "em último caso".
E quem está preocupado em ver nessa lei traços de autoritarismo explícito e flagrante desrespeito às liberdades individuais, pois, afinal, o cigarro e produtos afins têm venda liberada para maiores de 18 anos, pode ficar tranquilo.
Segundo o site, a lei "apenas restringe o direito de fumar, para que a saúde de quem fuma não seja prejudicada".
Ah, bom. Agora fiquei mais tranquilo. E já estou acreditando que o próximo passo do governador José Serra será liderar uma campanha para proibir a fabricação do cigarro e de bebidas alcoólicas - que fazem tanto mal à saúde quanto o fumo - no Brasil.
Ou será que estou querendo muito?
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