sexta-feira, 15 de maio de 2009

Rumo ao esquecimento

Esse vale tudo usado pela oposição para criar mais uma CPI mostra duas coisas: uma, que esse bando não consegue mesmo ser criativo na sua tentativa de derrubar o presidente Lula; outra, que não tem nenhum projeto alternativo para o país - a não ser privatizar o que der, e se possível, até mesmo a Petrobras.
Além disso, esse comportamento típico de adolescentes baderneiros aprofunda a sensação já existente em grande parte do povo de que o Parlamento brasileiro é absolutamente inútil - um sentimento muito perigoso para a consolidação da democracia.
Mas infelizmente é isso o que ocorre. Ninguém quer um Estado de pensamento único. Mas quando se vê figuras como os senadores Arthur Virgílio, Tasso Jereissati, Alvaro Dias, ou deputados como o inacreditável Raul Jungman, só para citar alguns dos mais notórios integrantes da tropa de choque antigoverno, fica-se com a impressão de que, realmente, é uma estupidez o Estado brasileiro gastar sequer um centavo com essa gente. 
O que já fizeram de útil? Que contribuição objetiva deram ao país? Que grandes projetos apresentaram? Quais as propostas que têm para a solução dos grandes problemas nacionais? Quem souber, por favor, que me diga.
Essas - e tantas outras do mesmo tipo - são pessoas que apenas contribuem para que a classe política brasileira seja tão desmoralizada perante a opinião pública.
O regime democrático, porém, por sua própria efervescência, produz anticorpos que combatem e exterminam tais mistificadores. Eles já foram em quantidade maior. Estão desaparecendo, na mesma proporção em que avançam as conquistas sociais e os meios de comunicação realmente livres, como a internet.
Mais dia menos dia serão relíquias de um tempo que ninguém vai gostar de lembrar.

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