Mais uma notícia para abalar os nervos dos pessimistas profissionais, essa turma que quer que o Brasil afunde só para ver o presidente Lula e o PT fora do poder: o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a criação de 106.205 vagas de emprego formal em abril.
O resultado é três vezes maior que o de março, quando foram criados 34.818 empregos formais, e representa o terceiro mês seguido de expansão depois do agravamento da crise econômica global, em novembro do ano passado.
E, de acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, maio deve ser ainda melhor: "Agora vamos ter um acúmulo de resultados positivos", disse. Ele acredita que, no ano, o Brasil abrirá mais de 1 milhão de empregos formais. "O Brasil já está dando sinais inequívocos de recuperação."
O setor de serviços liderou as contratações em abril, com a abertura de 59.279 postos de trabalho, seguido da agropecuária, com 22.684 vagas. O comércio criou 5.647 vagas. A indústria, pela primeira vez em cinco meses, registrou saldo positivo, com a abertura de 183 vagas. O único setor que ainda mostra saldo negativo é o de extrativa mineral, com eliminação de 582 vagas.
O Estado de São Paulo puxou a abertura de empregos formais em, sendo responsável pela criação de 72.022 vagas com carteira assinada.
O Caged mostrou ainda que quatro das cinco regiões do País tiveram saldos positivos de empregos formais em abril, sendo o Sudeste o destaque, com 99.065 vagas abertas. O Centro-Oeste ficou em segundo com 19.402. Apenas a região Nordeste teve saldo negativo, com a eliminação de 24.622 vagas, por causa do ciclo sucroalcooleiro que, nos Estados dessa região, estão ainda na entressafra.
No embalo da divulgação dos números positivos, Lupi diz esperar que Produto Interno Bruto do país cresça este ano de 2% a 2,5%. Na sua avaliação, a economia está dando sinais de recuperação consistente e o emprego formal é o principal indicador disso. "Ninguém contrata com carteira assinada se estiver tendo prejuízo", disse.
Por esses e outros motivos é que tucanos e pefelistas se empenham tanto em criar CPIs e outras bobagens absolutamente dispensáveis ao funcionamento do Legislativo. As eleições presidenciais estão se aproximando e a crise econômica, que tanto animou essas saúvas que infestam a política nacional, já dá sinais inequívocos de esgotamento.
Com isso, a tendência é que tal bando comece a agir de maneira cada vez mais agressiva e inconsequente. Sem nenhuma ideia a propor, resta a seus integrantes apenas a força bruta.
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