Se de um lado o Supremo Tribunal Federal dá a sua contribuição para que as já tensas relações sociais fiquem ainda mais esgarçadas, ao permitir que agora caluniadores, injuriadores e difamadores de toda a espécie pratiquem a seu bel prazer aquilo que a sua natureza lhes impõe - com o fim da Lei de Imprensa, como ficará o direito de resposta que era assegurado às vítimas de tais ofensas? - o governo tucano de São Paulo completa um cenário de barbárie.
Notícias insuspeitas - a fonte é a própria Secretaria de Segurança - dão conta que a criminalidade aumentou nos três primeiros meses do ano em todo o Estado. Houve crescimento significativo dos casos de roubo, estupro e latrocínio (roubo seguido de morte).
Os homicídios, que até setembro do ano passado seguiam tendência de queda, voltaram a aumentar. "Não estamos nos nossos melhores momentos", disse o sociólogo Túlio Kahn, coordenador da Coordenadoria de Análise e Planejamento, da Secretaria da Segurança, e porta-voz do governo José Serra para a divulgação desses tristes números.
Segundo ele, o crescimento da violência é decorrente de "uma série de fatores", entre eles o aumento da circulação de armas de fogo e a crise econômica.
Explicação pobre e tola. Por trás de toda essa desgraça está uma administração que perpetua uma ideologia sem nenhuma preocupação com a redistribuição de renda ou com a justiça social. Anos e mais anos sob o peso de tal deformação só podem mesmo resultar em uma sociedade cheia de graves problemas.
São Paulo pode ser o mais rico Estado da federação, mas está longe de ser o melhor.
SÃO PAULO SEM NORDESTINOS É SÃO PAULO SEM CRIMES.
ResponderExcluirChega do Preconceito de invadir a terra alheia.