A cada divulgação de dados macroeconômicos, praticamente a totalidade da chamada grande imprensa e a maioria dos intitulados "analistas" olha os números do ângulo que lhes convêm. Ou seja, para mostrar que a crise econômica ainda exerce efeitos devastadores sobre o país.
A intenção é clara: enfraquecer a posição, até agora, confortável, do governo do presidente Lula perante a opinião pública. É a antecipação da eleição presidencial de 2010 - imprensa e essa parcela dos tais "analistas" têm candidaturas definidas - e não é a escolhida por Lula.
Até aí, tudo bem. Cada um é dono de seu nariz e de suas ações. Faz o que quer e ouve o que não quer.
É preciso, porém, que do lado de lá do balcão alguém venha explicar às pessoas que as coisas não são bem assim como se lhes apresentam.
Pois, na verdade, os efeitos da crise já são bem menores, a economia brasileira está se recuperando do tombo que levou, a vida está se normalizando e, muito em breve, tudo voltará ao normal.
Se não houve a marolinha apregoada pelo presidente Lula, nenhum tsunami, também, destruiu o país.
Inisistir numa mentira às vezes dá resultado. Outras, como neste caso, não só se revela uma tática ineficaz, pois a realidade contradiz o discurso do mentiroso, como pode resultar em efeito contrário.
Cada vez mais a "grande imprensa" e os personagens escalados por ela para espalhar sua propaganda eleitoral caem no descrédito generalizado.
Efeito destes novos tempos em que a informação, graças principalmente à internet, é realmente livre.
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