Escrevo estas "crônicas" há pouco mais de dois anos. Até o momento foram cerca de 700, um número que acho considerável, sobre vários assuntos que movem o cotidiano do Brasil.
Não pretendo com elas fazer jornalismo. Pelo menos o modo do jornalismo dito "imparcial" - que julgo não existir. As "crônicas" são mais ou menos o que o nome diz: observações, desabafos, críticas, cutucadas, elogios, exercícios, enfim, a respeito dos assuntos que mais me comovem.
Com elas penso estar dando a minha contribuição, ínfima, é verdade, para que este notável meio de expressão que é a internet não perca a luta contra o oceano de vulgaridades, pornografias e lixos afins que a inunda.
Pouco sei sobre as pessoas que lêem o que escrevo. Essa ignorância não significa, porém, que não as respeite como iguais. Espero que elas façam de mim o mesmo julgamento.
Com o passar dos anos aprendi algumas coisas úteis para a minha profissão e para o meu dia a dia. Uma das mais importantes é que nenhuma transação - comercial, interpessoal, emocional, seja lá em que nível for - realmente se efetiva sem que haja o respeito recíproco.
Alonguei-me nessas explicações porque quero deixar bem clara a decisão que tomei de não publicar mais comentários anônimos ou sob pseudônimos neste espaço.
Entendo que, da mesma forma que exponho meu nome, minha profissão e minhas idéias, sem nenhum temor de responder pelo que escrevo, meu interlocutor tem a obrigação de agir da mesma maneira.
Também, por motivos óbvios, serão vetados comentários que estimulem o preconceito de qualquer espécie, ofendam, injuriem ou difamem quem quer que seja, contenham acusações improcedentes, preguem o ódio ou a violência.
Este deve ser um espaço compartilhado por pessoas civilizadas.
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