A marca do cinismo

FHC desta vez se superou. O "Príncipe dos Sociólogos", que certa vez afirmou que " se a pessoa não consegue produzir, coitado, vai ser professor", que já pediu para que esquecessem o que escreveu, que considera o desfile de 7 de setembro uma bobagem (além de inconveniente, porque despenteia o cabelo), que já disse - e fez - tanta asneira, parece ter atingido os píncaros do cinismo.

Foi em uma entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV!, ao responder o que achava do banqueiro Daniel Dantas: "Não o conheço bem, mas dizem que é brilhante."

Está certo que todo mundo tem o direito de achar o que quiser de qualquer pessoa. Mas não custa nada guardar para si determinadas opiniões.

Tem coisas que, ditas, lançam sobre quem as fala a marca da estupidez, e sobre quem as escuta, um constrangimento desnecessário. 

O povo brasileiro podia ficar sem essa.