quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O bico do tucano

Tucanos de várias espécies acirraram as críticas ao presidente Lula. Vão desde o deputado federal Paulo Renato, aquele exemplar que gosta de se travestir de papagaio de pirata, até o decano de todos os profetas do apocalipse, o legendário autor de teses e livros esquecidos, o verdadeiro príncipe das trevas conhecido pelas iniciais FHC. 
A movimentação tem razão de ser. A alta tucanagem já percebeu que 2010 não será o passeio que imaginavam. Lula tem conseguido executar, de maneira exemplar, a primeira fase de seu plano de fazer Dilma Rousseff a sua sucessora: a ministra já é reconhecida como uma verdadeira política, não mais como simplesmente uma competente técnica.
O sucesso de uns provoca o desespero em outros. Na filosofia popular dos para-choques de caminhão tal procedimento é resumido em apenas uma frase, meio chula, é verdade, mas totalmente sincera: a inveja é uma merda.
E há vários outros exemplos que exprimem o comportamento desta oposição que joga hoje abertamente no "quanto pior, melhor", acreditando que a popularidade do presidente cairá  na mesma medida em que as desgraças do povo aumentarem. 
Claro que, na arrogância dos que sempre se julgaram superiores, o bando tucano dá pouco para essas coisas que vêm da gentinha. 
Mesmo assim, aqui vai outra legenda de caminhão que cai como uma luva para esse pessoal: "Se bico valesse, tucano seria rei."
E, para quem não gostou, deixo uma advertência: "Em terreiro de galinha, barata não tem futuro."

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