Na onda da crise econômica global, a GM pretende mandar embora cerca de 1.600 trabalhadores temporários que tinham contratos até abril na sua fábrica em São Caetano.
Não dá para entender. O mercado automobilístico brasileiro, neste início de ano, já se recuperou do tombo que havia tomado em outubro/novembro. As vendas de veículos novos igualam as do mesmo período do ano passado.
Parece que a GM brasileira está, como a matriz americana, sem rumo. A diferença - fundamental - é que nos Estados Unidos a empresa tem mesmo razão para perder o norte. Aqui, ao contrário, tudo vai bem. A montadora e suas concorrentes viveram um 2008 esplendoroso, com lucros recordes.
Com essas e outras, cada vez mais fica no ar a impressão de que nossos responsáveis e competentes empresários estão aproveitando o momento para, como se diz, tirar uma casquinha.
Tem até um provébio para essas situações: "A ocasião faz o ladrão".
É a sabedoria popular diagnosticando a crise.
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