Geraldo, voando em céu de brigadeiro em sua nova tentativa de se tornar o burgomestre paulistano, deixou para sua mulher Lu e para a filha Sophia a tarefa de substituí-lo nos dias em que não puder fazer campanha.
Como recentemente, quando foi a Bogotá ver como funciona o sistema de ônibus de lá. É certo que economizaria bastante se tivesse ido a Curitiba, ou mesmo se prestasse atenção aos corredores urbanos inaugurados na própria São Paulo no tempo em que sua adversária Marta Suplicy era a alcaide. Mas Bogotá deve render imagens melhores para os clipes televisivos.
Assim como devem ser bem aproveitados na telinha os sorrisos de dona Lu e da filhinha Sophia aos moradores da Zona Sul, região das mais pobres da capital, e onde a porção feminina do clã Alckmin se encarregou de um desconfortável "corpo-a-corpo".
Geraldo deve mesmo ser um chefe de família especial. Não são todos os que delegam tarefas tão duras à esposa e à filha. Talvez seja uma dificuldade momentânea de uma campanha eleitoral desnecessária - afinal, todos já sabem que ele estará no segundo turno, tentando convencer os eleitores a votarem nele e não em Marta Suplicy, pois governar uma metrópole é tarefa para homem - e a mulher tem mesmo é de ser coadjuvante.
Não é mesmo, dona Lu?
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