O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), tido como líder da bancada dantesca, decidiu entrar com representação contra a Polícia Federal e o delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, que resultou no indiciamento do dono (de fato) do Opportunity por, entre outras coisas, corrupção ativa. O parlamentar alega que houve vazamento de informações envolvendo o seu nome.
Os advogados de Heráclito farão representação no Ministério Público, Corregedoria da Polícia Federal e Ministério da Justiça. O nome do congressista é citado em grampos da PF.
Segundo Heráclito, a representação terá como objetivo "acabar com a esquizofrenia e com as ilações" feitas a partir de conversas que ele teve com pessoas investigadas na Operação Satiagraha.
Heráclito foi um dos parlamentares que se insurgiram de imediato contra a primeira prisão de Daniel Dantas. Na tribuna, num discurso confuso, admitiu pertencer à turma do banqueiro, afirmando que "pelo menos, sou da bancada de um bandido que produz, que gera emprego".
Depois, achou melhor desfazer a intimidade, e confessou ter amizade mesmo é com Verônica Dantas, irmã de Daniel e sócia dele em muitos negócios.
O senador tenta, desesperadamente, levar o caso para a alçada do Supremo Tribunal Federal, onde, se comenta, Daniel Dantas e sua turma teriam "facilidades" .
Mesmo que não consiga, sua atuação em todo o episódio tem sido no sentido de tumultuar o quanto puder as investigações e o inquérito.
Heráclito Fortes. Este é um nome para não ser esquecido.
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