A falta que faz um marechal Lott para acabar com o golpismo

Não é possível que esse pessoal do PT e do governo federal seja tão ingênuo a ponto de achar que ainda existe no Brasil algum resquício de democracia, de Justiça, de Estado de Direito ou qualquer coisa desse tipo.

O que fizeram, na sexta-feira, 4, os lava-jatos, ao sequestrar o ex-presidente Lula, e nesta quarta-feira, 9, o promotor da Veja, ao denunciá-lo criminalmente por ocultar um imóvel que não lhe pertence, não deixam nenhuma dúvida de que o golpe está nos momentos decisivos.

A próxima jogada é bola cantada desde há muito tempo: a prisão de Lula deverá ocorrer em poucos dias.

Os golpistas estão pouco se importando para a reação popular, convulsão social ou cadáveres nas ruas que a detenção do maior líder político do Brasil poderá ocasionar.


Nem para o fato de que a Lava Jato foi responsável pela queda aproximada de 2 pontos porcentuais no PIB do país no ano passado, desemprego de centenas de milhares de pessoas e o esfacelamento da cadeia produtiva da construção e da petroquímica.

Afinal, o plano é exatamente esse: destruir a economia, deixar a população insatisfeita, sabotar de todas as formas o Estado brasileiro, criminalizar a política, entregar as riquezas do país para as multinacionais. 

Para esse bando só importa impedir que o "Nove Dedos", o "Brahma", o "Molusco", o "Apedeuta", seja destruído, o governo Dilma fique inviabilizado - se houver o seu impedimento, melhor, se não, que sangre até o fim -, e as esquerdas sejam banidas da vida política nacional - alguém se lembra do que ocorreu com o Partidão no governo Dutra?

A reação contra os fascistas não pode ser apenas da sociedade, do que restou de sanidade neste hospício chamado Brasil.

É preciso que se levante alguém com a autoridade de um marechal Henrique Teixeira Lott e ponha os golpistas em seu devido lugar: a lata de lixo.

Mas será que alguém, neste país de covardes, cínicos, hipócritas, dedos-duros, dissimulados, ignorantes ou simplesmente burros, terá coragem para dar um basta neste ignominioso processo de destruição da nossa jovem e frágil democracia?

Sinceramente, eu acho que não.