quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Eles querem mudar o Brasil. Mas não têm nenhum projeto, nenhuma ideia

A oposição ao governo trabalhista, tendo à frente políticos e parlamentares do PSDB, DEM, PPS, partidos nanicos e até do PMDB, setores do Judiciário, da Polícia Federal e do Ministério Público, além de empresários micros, pequenos, grandes e enormes, jornalistas e profissionais liberais (médicos, muitos médicos) e grande parcela da classe média, tem imensos recursos materiais para continuar ad infinitum a sua guerra santa, a sua cruzada pela redenção do país.

Pode continuar o insano processo de tentar assassinar reputações dos inimigos e criminalizar o PT e seus próceres por quanto tempo quiser.

E, com isso, prejudicar imensamente a vida dos brasileiros, já que um dos objetivos dessa luta, se não o principal, é paralisar o governo federal, fazer com que ele simplesmente não governe.

É um vale-tudo como nunca se viu na história do Brasil.

Que serve, ao menos, para desmistificar essa conversa de que o brasileiro é um povo pacífico, calmo, tranquilo, que odeia a violência e se dá bem com todo mundo.


Vamos apagar toda essa bobagem: o brasileiro é um bárbaro, um amoral, que desconhece os mais elementares princípios civilizatórios.

A barbárie está no seu sangue, no seu dia a dia, nas relações familiares, de trabalho ou "amizade".

Lei, para ele, é a da selva, é a do salve-se quem puder, é a do levar vantagem em tudo.

Fora isso, e talvez por isso mesmo, o brasileiro é um analfabeto em quase todas as áreas do conhecimento humano.

E, além do mais, burro, estúpido, incapaz de relacionar causa-consequência, de pensar por si só, de esclarecer dúvidas que possa ter - e que geralmente não tem porque pessoas de pouca inteligência não têm nenhuma sede de conhecimento e carregam em si certezas absolutas.

O cenário é desolador.

Mas vamos deixar de lado esses milhões de pobres coitados que servem de bucha de canhão dos plutocratas que estão levando o Brasil para o buraco.

Eles são o que são, apenas imbecis manipulados.

O que importa mesmo é saber o que pensam aqueles que estão por trás desses mamulengos, mexendo os pauzinhos, ditando o rumo do golpe.

E aí é que a coisa fica complicada, porque quase nada se sabe sobre o que esses luminares, os tais "homens de bem" planejam para o futuro da nação.

Menos impostos e intervenção estatal nos negócios, equilíbrio fiscal, mais privatizações, a busca do Estado mínimo...

Até hoje, um ano depois da reeleição de Dilma Rousseff, não se viu um documento, sequer um esboço, de um programa econômico e social alternativo para o Brasil.

Nada, nadica de nada.

Apenas os slogans de sempre, o blá-blá-blá interminável.

Certeza, só uma: é imprescindível que o Brasil nunca deixe de pertencer aos seus donos seculares.

O resto ... bem é apenas o resto.

Um comentário:

  1. É só cascata, prezado Motta. O que êles querem todo mundo sabe. O que vão ganhar, é o que Luzia ganhou na horta.

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