segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Aécio plagia golpistas do passado

Releio o livro "O Governo João Goulart - As Lutas Sociais no Brasil - 1961-1964", de Moniz Bandeira.

O livro foi editado em 1978.

Parece que foi escrito neste ano e os acontecimentos que relata são os deste Brasil pós-eleição presidencial.

A história se repete.

E não como farsa, desta vez.

Estão presentes, tanto em 1961-1964, quanto agora, dois partidos trabalhistas, o PTB e o PT, presidentes preocupados em diminuir a miséria do país, forças conservadoras golpistas dispostas a tudo para impedir a mínima concessão aos estratos sociais mais pobres...


Alguns analistas dizem que a oposição brasileira segue os passos da venezuelana.

Um olhar até mesmo superficial na nossa história vai mostrar, porém, que nada mudou nos métodos dos nossos oligarcas.

Talvez os venezuelanos sigam a mesma cartilha que a dos reacionários brasileiros.

É ainda possível que o roteiro para a desestabilização de governos democráticos tenha autores menos evidentes, mais dissimulados - e que contam com mecenas mais poderosos.

Seja lá como for, Aécio e sua turma não conseguem ser originais nem no desenho do golpe que planejam contra a reeleita presidenta Dilma Rousseff.

Dar declarações estapafúrdias com o único intuito de acirrar ânimos, como essa última chamando o PT de "organização criminosa", é apenas um plágio escandaloso do velho e conhecido "mar de lama" lacerdiano.

A cada gesto que faz, a cada atitude que toma, a cada entrevista que dá, Aécio se torna um pastiche de si mesmo e de tantos outros políticos que a história varreu para a lata de lixo.

Um comentário:

  1. Verdade caro Motta. Só que o plagio e uma caricatura. E pega mal pro imitador. Feio mesmo.

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