quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Dois projetos para o Brasil: civilização ou barbárie
@ Há, claramente, dois projetos para o Brasil em disputa nesta eleição presidencial. De um lado, os que pretendem colocar o país numa rota civilizatória, de outro, aqueles que vão no caminho inverso, da barbárie.
@ Essa visão pode parecer uma grosseira simplificação dos fatos. E é, realmente. Mas o momento atual não permite digressões filosóficas ou sociológicas, que servem apenas para tangenciar a questão.
@ Assim, deixando de lado todo o acessório e indo ao essencial, as duas candidaturas deste 2º turno da eleição presidencial apresentam projetos completamente opostos.
@ De um lado estão os sociais-democratas do PT, que, desde 2003 têm procurado reduzir a tremenda desigualdade social e econômica, que é a mais profunda expressão de um país subdesenvolvido.
@ De maneira gradual, a política de inserção de uma massa de pobres e miseráveis no mercado de trabalho de uma sociedade de consumo tem sido exitosa. Mas o processo não se dá sem fortes resistências ou amplas concessões a quem detém o poder econômico. Mesmo assim, os resultados são visíveis: o Brasil melhorou, em todos os setores que se queira analisar, desde que os trabalhistas ascenderam ao governo federal.
@ Do lado oposto, aglutinados na candidatura de Aécio Neves, estão as forças que pretendem reinstalar no Brasil a fracassada política do Consenso de Washington, o Estado mínimo, a farra rentista, o império descontrolado do capital, a fúria privatista, a submissão ao grande irmão do norte, o abandono dos programas sociais - o salve-se quem quiser típico de um pré-capitalismo.
@ Nunca uma eleição presidencial expôs de modo tão cru essa dicotomia. Por isso, os meios de comunicação, alinhados às forças da barbárie, estejam fazendo o possível para ocultar esse fato, com criação de factoides para minar a candidatura trabalhista - uma tática diversionista manjada.
@ Em resumo, é isso: de um lado está a continuidade de um projeto que visa levar o Brasil ao clube das nações desenvolvidas, que aceita a diversidade, aposta na força e talento de seu povo, incentiva a criação e manutenção de instituições verdadeiramente republicanas, governa para a maioria, com o objetivo de formar uma ampla classe média, atua como agente regulador do mercado e provê uma ampla rede de assistência social.
@ De outro... Se alguém não se lembra de como era o Brasil antes de 2003, sugiro que se informe sobre isso por meio de fontes confiáveis. É esse pesadelo que o candidato Aécio e seus apoiadores querem reviver.
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Lendo esse post, me lembrei da era tucana. Agora vou tomar remedio pra conseguir dormir. Arreda!
ResponderExcluirPrezado: "fasta barzabu" (Jagunço Riobaldo - Grande Sertão-Veredas) é isso mesmo, só mandando o coisa ruim de volta.
ExcluirAcrescento, citando uma foto onde tem muitas ambulâncias do SAMU tinindo de novas - e o comentário :" QUEM VÊ PENSA QUE SEMPRE EXISTIU, mas foi o LULA quem criou em...."- é mais ou menos isso, tem uma parcela muito grande de jovens que acham que sempre existiu o que de bom que aí está, e que só as coisas ruins, as "maldades", foram criadas no Governo do PT. É uma pena. Sds, Carlos Magno.