quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Nas ondas do ódio e do preconceito


Toda vez que ligo o rádio de manhã, um hábito de décadas, e escuto uma sucessão de pessoas que se intitulam jornalistas bater sem dó no governo - o federal, é claro - fico pensando em como pode uma concessão pública ser completamente desvirtuada de seu propósito.
Para não dizer que minha bronca é apenas porque esse pessoal detona um governo que eu acho que tem feito boas coisas para o país, o mesmo se aplica aos programas de televisão, aberta e fechada - como é que eles podem ser tão ruins, de tão baixo nível?

Rádio e televisão, acho, deveriam se prestar a outras coisas.
Não é possível que os tais "jornalistas" achem natural opinar sobre assuntos que lhes são completamente desconhecidos ou então que, para suas "análises", partam de premissas falsas.
Pois é isso: a maioria das "informações" que saem de suas bocas é, simplesmente, mentirosa. 
E a partir dessas mentiras, eles constroem seus brilhantes editoriais.
O problema é que isso não é uma exceção e sim regra nessas emissoras de rádio de SP ditas "jornalísticas"  - Jovem Pan, Estadão, Bandeirantes e CBN, principalmente.
Na televisão esse papel é feito pelos apresentadores desses programas popularescos, nos quais os sujeitos ficam gritando, com os olhos esbugalhados, e pedindo a morte de qualquer um que não lhes seja simpático.
Mas a televisão vai além nessa sua tarefa de alienar o público.
Pululam programas que se dizem humorísticos e outros de difícil classificação, que têm em comum, no subtexto, a defesa de uma moral hipócrita e de preconceitos extremamente arraigados na cultura popular.
Há muitos que dizem que isso é reflexo da "liberdade de expressão" que a Constituição prega.
Eu, por mim, penso diferente: tais aberrações são a expressão mais acabada de um sistema social que permitiu que meia dúzia de famílias tomassem conta da comunicação de massa de um país gigantesco.
Meia dúzia de famílias que professam o mais radical ódio a tudo que implique mudanças, progresso, avanço, liberdade, justiça e democracia.



5 comentários:

  1. Se existe uma certeza em todos os analistas políticos é que o governo Dilma não tem o principal: uma marca. É um governo genérico. Um governo sem personalidade. Um governo tubaína.

    O PAC só não afundou de vez na Transposição do São Francisco porque a água prometida não chegou ao sertão. O grande canal virou uma enorme valeta. Da mesma forma só não descarrilou para sempre na Ferrovia Transnordestina porque não tinha trilhos. O trem-bala, aberração marqueteira, nem projeto tem. Aliás, a "prateleira de projetos" prometida pelo Lula virou um baú velho, sem nada dentro. A sempre lembrada Mãe do PAC é um zumbi que ´zomba da gente com o seu português ruim e o seu mau humor crônico. Só falta enterrar uma estaca no peito da morta-viva, depois do leilão de um concorrente só para aquela que seria a maior riqueza do país: o pré-sal. O governo Dilma não tem marca, só tem cicatriz.

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  2. Como aqui já abordado, é o JORNALISMO CRETINO, com os cretinos capachos empregados, a passos de ganso, rumo ao abismo.
    CBN-GLOBO:
    O que se pode esperar de, só ficando nos dois como exemplo, de um Sardemberg com um Thiago Barbosa que, ao terminar o programa deles no rádio, o Sardenberg mandava esse Thiago ficar em pé para falar: "Direção jornal de jornalismo de Marisa Tavares"(é a chefe sabe cumé né). E o coxinha capachão, imediatamente, ficava em pé.
    Tem uma "iluminada" fonoaudiologa que induziu(mais afetado deles é esse mesmo coxinha capachão Thiago) não só a CBN, mas a todos outros coxinhas capachões de outras rádios, a falarem "atropelando as frases". Isso já na época do boçal Herodoto el ninho(*) Barbeiro, pois a tese dessa "fonoaudiologa" é que falando dessa forma, as pessoas, por acharem que não entenderam direito o que falam, aumentem o volume do rádio e/ou prestem mais atenção na notícia. Na época do Herodoto Barbeiro e Thiago Capachão, em suas "conversas" ao vivo, chegavam a falar em "linguas", ninguém entendia nada(e assim continua hoje) p´rincipalmente CBN - BANDEIRANTES. Com um detalhe nesse falar em "linguas"(igual aos condenados Hernadez e R.R.Soares), quando se trata de falar mal(sentar o pau) na Dilma, no LULA ou no PT, a "fala" é clara e tranquilamente VIOLENTA para que todos entendam. Como eles dizem, pode ser um, digamos, "congestionamento por excesso de veículos e por aproximação".
    A BAND FM, já foi medido, é uma das rádios que concentra o MAIOR NÚMERO DE JORNALISTAS FASCISTAS, por centimetro quadrado, de toda Direita Midiatica. Não é fácil ganhar esse prêmio, a luta é dura.
    E assim caminha a "vida" desses sêres. Mentiras, capachismos, contorcionismos, mais mentiras, falas incompreensíveis. E eles acham que todos continuam idiotas. Que ninguem percebe suas imbecilidades, de tão grotescas que são. Eles ainda tem poder de fogo mas, extremamente diminuido. A falência os espera.
    (*) El Ninho - Para Herodoto(quando na CBN), tudo era "El Ninho". Desde a mudança no clima, até unha encravada ou separação judicial, era o tal "El Ninho". Curioso que não falam mais nesse sujeito o tal "El Ninho". Qual o motivo? Será que ele está reunindo a tropa para derrubar o Governo de LULA/DILMA?
    (H.P.)

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  3. Carai, vocês ainda escutam essas merdas?

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  4. Meu caro, minha mãe tem o hábito de escutar as rádios Globo e Tuoi, ambas AM, aqui do Rio, e é simplesmente inacreditável o que estes radalistas propagam de mentira. Eu fico preocupado, pois quem escuta esses programas são pessoas humildes e que ainda são muito influenciadas pelo que ouvem. Tem um da Rádio Tupi, filho do saudoso Haroldo de Andrade que chega a dar ânsias de vômito. Lembremos que as rádios também são concessões e estão sendo usadas para sentar o pau no governo que mais fez pelo povo na história. Eles não se conformam com isso e a rede de manipulação está funcionando a todo vapor.

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