Para Parreira, o gol é um detalhe; para a oposição, o povo também é (Foto: Marcello Casal Jr./ABr) |
Aconteceu noutro dia mesmo, com direito a fanfarras e metais, fogos de artifício e todo o barulho possível. Hoje, quem se lembra do lançamento do tal Rede, o partido dos "sonháticos", a terceira via definitiva que poderia sepultar os sonhos de mais um governo do PT?
Agora, só se fala em Eduardo Campos, o governador pernambucano que vive o dilema de trair a longa ligação com Lula para sair candidato das forças mais reacionárias do país, justamente aquelas que dizia combater.
A outra esperança da oligarquia, o playboy Aécio Neves, parece se segurar apenas na vontade de um cada vez menos influente FHC, o ex-presidente que procura, desesperadamente, mostrar ao Brasil que sem ele a história poderia ter sido outra...
E a eleição presidencial só será daqui a longos 19 meses...
Azar de quem resolveu, no afã de ganhar as manchetes dos jornalões, antecipar a sua campanha, apostando na explosão inflacionária, num apagão energético, num pico de desemprego, em qualquer desgraça que possa manchar a popularidade do governo Dilma.
Esse pessoal do contra é insaciável.
Fez o impossível para que a conta de luz não fosse reduzida e até reclamou da desoneração dos tributos federais da cesta básica.
Acha que a única maneira de derrotar o governo é ir contra tudo o que ele faz.
Só que ele vem fazendo coisas que beneficiam as pessoas, que melhoram as suas vidas.
Se os nossos oposicionistas formassem um time que tivesse como técnico Carlos Alberto Parreira, eles poderiam dizer que o povo é apenas um detalhe, para servir, no máximo, como figurante dessa tragédia que pretendem montar no imenso palco brasileiro.
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