quinta-feira, 21 de março de 2013

A popularidade da presidente

Dilma cumprimenta o papa:
governar para os pobres é bom, aumenta
 a popularidade de
qualquer um
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Nova pesquisa, e a popularidade da presidente Dilma e seu governo continuam nas alturas.
Seus inimigos  - não adversários, como seria normal em qualquer lugar civilizado - dão de ombros, fingem que isso não é com eles, falam para seus amigos jornalistas as baboseiras de sempre.
Afinal, são candidatíssimos, ou esperam ser, em 2014, para a sucessão presidencial.
Têm, portanto, de desqualificar a pesquisa, torcer os números e os fatos de modo que eles passem a significar algo que realmente não significam.
Deveriam, isso sim, buscar a razão da popularidade da presidente.
Não iriam gastar muito tutano para descobrir os motivos.
Como é que as pessoas podem, por exemplo, falar mal de um governo que baixa a conta de luz e acaba com os impostos da cesta básica?
Como não reconhecer méritos em um governo sob o qual o país vive quase o pleno emprego e a renda das pessoas aumenta sem parar?
Como ficar indiferente a um governo que baixou a taxa básica de juros a um nível decente, que obrigou os bancos a fazer o mesmo, que proporcionou aos cidadãos crédito fácil para comprar praticamente tudo o que quiserem?
Só sendo maluco.
E tudo isso em meio a um bombardeio de notícias que dizem que a inflação está descontrolada, que os juros precisam subir, que esse negócio de desemprego baixo é péssimo, que vai faltar energia, que tudo está absolutamente perdido...
Não, não vivemos no melhor dos mundos, como gostaria o dr. Pangloss.
Estamos longe, muito longe dele.
Apesar disso, qualquer pessoa com o mínimo de discernimento e honestidade há de reconhecer que o Brasil de hoje não é o de 20, 30 anos atrás, quando a turma do contra mandava e desmandava e fazia de tudo para que o país fosse uma imensa senzala.
Mas esperar honestidade desse pessoal, reconheço, é muita ingenuidade.
É melhor deixar eles viverem no universo paralelo que construíram, onde estão a salvo de todas as coisas ruins que possam trincar o muro de felicidade que os cerca, longe desse tal de povo, livres da responsabilidade de trabalhar para os mais humildes e desprotegidos, absolutamente despreocupados de fazer o bem, de espalhar Justiça e de tentar melhorar a vida dos outros, esses incômodos desconhecidos.

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