FHC é hoje, portanto, mesmo fora das atividades intensas de um presidente da República, um homem muito ocupado.
Falar mal dos governos Dilma e Lula não é para qualquer um.
Procurar, desesperadamente, motivos para se autoelogiar, também deve ser uma atividade muito cansativa, principalmente no seu caso, quando a gente lembra que ele quebrou o Brasil três vezes, além de entregar a maior parte do patrimônio público ao capital internacional.
Apesar disso, de toda essa energia, de todo o sucesso que alcançou em vida, FHC acha que ainda falta alguma coisa a ele.
E já que a modéstia nunca foi o seu forte, FHC não pensa em nada menos do que alcançar a imortalidade, se não a corpórea, porque isso é impossível agora, pelo menos a espiritual, que garantirá que seu nome seja lembrado para todo o sempre como um dos maiores entre os maiores.
Para tanto, já deve ter encomendado a indumentária que todo imortal que preza não dispensa, aquele fardão que distingue os sábios dos imbecis, os doutos dos incultos, os mortais dos imortais. Como se sabe, FHC gosta de se antecipar aos fatos: certa feita sentou na cadeira do prefeito de São Paulo antes de a eleição se realizar. Ele perdeu, mas isso é outra história.
Como não é nenhum neófito nesses assuntos de eleição, FHC já pode se considerar o mais novo integrante da Academia Brasileira de Letras, essa veneranda instituição que cuida de manter viva a cultura brasileira - além de oferecer um chazinho à tarde para a turma toda, que ninguém é de ferro.
Na Academia, FHC poderá desfrutar, enfim, de momentos de prazer intelectual que têm sido negados a ele nesses últimos anos, obrigado que esteve a conviver com pessoas mais preocupadas com o sujo pragmatismo da vida política do que, por exemplo, com a leveza estrutural de um verso.
Entre iguais, FHC poderá brilhar no outono de sua vida.
Seria interessante vê-lo debatendo teorias e teses sobre questões fundamentais com outros tantos imortais de seu calibre.
Estarão lá, na Academia, à sua espera para agradáveis tertúlias, brasileiros tão ou mais ilustres que ele, como José Sarney, Marco Maciel, Merval Pereira, Ivo Pitanguy, Paulo Coelho e Celso Lafer, entre outros.
Gente de escol, de se tirar o chapéu.
Verdadeiros gênios da raça.
FHC será para sempre lembrado, como o PRESIDENTE que entregou o capital brasileiro aos estrangeiros. Depreciou o povo caipira e chamou os aposentados de vagabundos. Ainda está tentando botar um GAMBÁ BÊBADO no Palácio do Planalto.
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