A crise econômica que se abate na Europa está por trás do resultado da eleição. Sarkozy e outros líderes conservadores não têm conseguido enfrentar os problemas de modo eficaz, preferindo aplicar o receituário batido da austeridade, da contenção de gastos, que gera mais desemprego e corrói as estruturas macroeconômicas e sociais das nações.
Hollande tem agora a espinhosa missão de tirar a França do atoleiro. Precisa, para ser bem sucedido, da audácia que faltou a Sarkozy e às outras lideranças europeias, presas a uma ideologia que privilegia o financismo desenfreado.
Se tiver tempo, Hollande poderia voltar seu olhar para outros cantos do mundo, como a América Latina, e especialmente o Brasil, que tem enfrentado a crise com muito sucesso até o momento.
Os franceses são orgulhosos, mas não são estúpidos.
Insistir num modelo esclerosado é tudo o que o país precisa para se afundar mais.
Uma boa conversa com o ex-presidente Lula, com a presidente Dilma Rousseff e sua equipe econômica, poderia ajudá-lo a superar preconceitos antigos e ideias ultrapassadas.
No primeiro discurso como novo presidente da França, Hollande disse que sabe qual é o significado da sua vitória e prometeu que será o governante de todos os franceses. A declaração é uma referência ao discurso de Sarkozy, que implementou medidas que atacam os imigrantes, principalmente os muçulmanos. “Aos que não me deram seu voto, que saibam que eu respeito suas convicções e que serei o presidente de todos. Esta noite não há duas Franças que se enfrentam. Há apenas uma França, uma nação reunida no mesmo destino. Cada um e cada uma terão igualdade de direitos e de deveres”, disse.
Hollande disse que a responsabilidade do cargo é imensa e que tem consciência disso. Também prometeu tomar providências para combater os efeitos da crise econômica internacional na França, buscando o desenvolvimento do país e a ampliação do funcionalismo público. Para ele, sua eleição representa a escolha dos franceses pela mudança e pelo respeito. “Os franceses escolheram a mudança, o que me levou à Presidência da República. Tenho noção da honra e da tarefa. Comprometo-me a servir ao meu país como requer essa função”, disse.
Hollande, de 57 anos, fez uma campanha centrada em rebater os argumentos de Sarkozy. Segundo analistas políticos, Hollande é dono de temperamento afável, consensual e não aprecia confrontos. No entanto, segundo amigos, é apontado como teimoso e resiste a mudar de ideia. Em entrevista recente, ele elogiou as relações entre o Brasil e a França, destacando os avanços obtidos pelo governo brasileiro. Também sinalizou que pretende intensificar as parcerias entre os dois países.
Hollande está na política há 30 anos e nos últimos 24 meses se dedicou à campanha para a presidência. Ele estudou na Escola Nacional de Administração, depois se casou com a jornalista Ségolène Royal, do Partido Socialista, que foi derrotada por Sarkozy em 2007. Em 1988, Hollande foi eleito deputado federal para a Assembleia Nacional. A atual mulher de Hollande é a jornalista Valérie Trierwieler.
Para a campanha presidencial, Hollande mudou sua imagem: emagreceu, substituiu a armação de óculos por uma mais leve e adotou postura mais suave. Em seus discursos, costumava ironizar Sarkozy, chamando-o de “hiperpresidente”, e prometeu ser um “presidente normal”. “O próximo chefe de Estado deve ser o inverso de Nicolas Sarkozy”, repetiu. Os adversários acusam Hollande de ter pouco poder de decisão e lembram que ele nunca integrou diretamente o Executivo. O ex-primeiro ministro socialista Lionel Jospin (1997-2002) disse que isso não é um problema. (Com informações da Agência Brasil)
No primeiro discurso como novo presidente da França, Hollande disse que sabe qual é o significado da sua vitória e prometeu que será o governante de todos os franceses. A declaração é uma referência ao discurso de Sarkozy, que implementou medidas que atacam os imigrantes, principalmente os muçulmanos. “Aos que não me deram seu voto, que saibam que eu respeito suas convicções e que serei o presidente de todos. Esta noite não há duas Franças que se enfrentam. Há apenas uma França, uma nação reunida no mesmo destino. Cada um e cada uma terão igualdade de direitos e de deveres”, disse.
Hollande disse que a responsabilidade do cargo é imensa e que tem consciência disso. Também prometeu tomar providências para combater os efeitos da crise econômica internacional na França, buscando o desenvolvimento do país e a ampliação do funcionalismo público. Para ele, sua eleição representa a escolha dos franceses pela mudança e pelo respeito. “Os franceses escolheram a mudança, o que me levou à Presidência da República. Tenho noção da honra e da tarefa. Comprometo-me a servir ao meu país como requer essa função”, disse.
Hollande, de 57 anos, fez uma campanha centrada em rebater os argumentos de Sarkozy. Segundo analistas políticos, Hollande é dono de temperamento afável, consensual e não aprecia confrontos. No entanto, segundo amigos, é apontado como teimoso e resiste a mudar de ideia. Em entrevista recente, ele elogiou as relações entre o Brasil e a França, destacando os avanços obtidos pelo governo brasileiro. Também sinalizou que pretende intensificar as parcerias entre os dois países.
Hollande está na política há 30 anos e nos últimos 24 meses se dedicou à campanha para a presidência. Ele estudou na Escola Nacional de Administração, depois se casou com a jornalista Ségolène Royal, do Partido Socialista, que foi derrotada por Sarkozy em 2007. Em 1988, Hollande foi eleito deputado federal para a Assembleia Nacional. A atual mulher de Hollande é a jornalista Valérie Trierwieler.
Para a campanha presidencial, Hollande mudou sua imagem: emagreceu, substituiu a armação de óculos por uma mais leve e adotou postura mais suave. Em seus discursos, costumava ironizar Sarkozy, chamando-o de “hiperpresidente”, e prometeu ser um “presidente normal”. “O próximo chefe de Estado deve ser o inverso de Nicolas Sarkozy”, repetiu. Os adversários acusam Hollande de ter pouco poder de decisão e lembram que ele nunca integrou diretamente o Executivo. O ex-primeiro ministro socialista Lionel Jospin (1997-2002) disse que isso não é um problema. (Com informações da Agência Brasil)
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