sábado, 17 de dezembro de 2011
Um livro e suas lições
O que se aprendeu com esse episódio do livro "A Privataria Tucana" é que a chamada "grande imprensa" já não é mais tão hegemônica assim, tem grandes fissuras e fraquezas, embora ainda seja poderosa como arma dos grupos econômico e social dos quais faz parte.
Outra coisa é que não dá para esperar que ela aja de acordo com nada além dos seus próprios interesses, que são simplesmente negociar informações para quem pagar mais ou para que for amigo.
Jornalismo, hoje, é artigo raro. Um ou outro abnegado se dedica a ele - e sofre as consequências disso.
O episódio serviu ainda para mostrar que a internet já é uma mídia poderosa e que, muito em breve, será tão ou mais importante que todas as outras.
A mobilização para divulgar o livro e os resultados que esse movimento espontâneo apresentou são uma espécie de marco na internet brasileira.
Posso estar enganado, mas neste instante, muita gente que trabalha nos jornalões deve estar se reunindo para tentar entender o que se passou, para ver se eles realmente compreenderam o que é a internet e a sua força.
Tudo isso que estamos vendo pode dar em nada - aliás, é muito provável que, mais uma vez, os nossos ilustres políticos se entendam num grande acordo.
De qualquer forma, porém, um caminho foi descoberto. E ele parece conduzir a um destino cheio de esperança.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Revoluçao digital desembarca no Brasil e 1 em cada 3 brs acha q impressos morrem 08:50 Pesquisa divulgada essa semana pela consultoria OThink mostrou que nada menos que 1 em cada 3 brasileiros aposta na extinçao dos jornais impressos, livros e revistas em papel até 2050. Nos EUA, esse índice é ainda maior - chega a 64%. Curiosamente, esse estudo apareceu na mesma semana em que foi lançada a versao nacional da loja iTunes, onde consumidores Apple poderao finalmente comprar música, filmes e livros em versao digital. Vale lembrar ainda que pouco tempo atrás foi a vez da Netflix, a loja virtual de locaçao de filmes, desembarcar por aqui. Para completar, a Amazon anda em negociaçoes avançadas para trazer para o Brasil tanto o seu leitor digital de livros e revistas, o Kindle, quanto a sua badalada loja - de livros eletrônicos. 16/12 Luiz Alberto Marinho
ResponderExcluirSerá que isso tudo significa o começo do fim dos cds, DVDs e livros físicos? E qual o impacto desses novos equipamentos, como tablets e leitores digitais, no negócio dos jornais e revistas? 16/12 Luiz Alberto Marinho
Certamente, um volume cada vez maior de pessoas tende sim a comprar música e filme nas versoes digitais. Com os livros, revistas e jornais isso pode demorar um pouco mais. A verdade é que nada será como antes e as previsoes de Nicholas Negroponte em seu visionário 'A vida digital' começam a se confirmar também por aqui por nossas bandas. As lojas de cds e DVDs provavelmente nao resistirão aos novos tempos. E as livrarias atuais, que também dependem muito da venda de música e vídeo, já estao passando por profundas transformaçoes. 16/12 Luiz Alberto Marinho
http://bit.ly/rz6Ooi
Esses tais nefastos, canalhas "acordos", estão a "UM PASSO DO PRECIPICIO"(DA ETERNIDADE). O ERRO HISTÓRICO GALOPANTE DO PT, em não se envolver, por assim dizer, poucos estão se "envolvendo", vai trazer sérias e, talvez, irremediáveis fissuras(eletivas) no partido. A principio, esperamos que continue, parabéns ao PC do B. O Delegado Protogenes esta "adensando"(não sei se ta certo essa palavra) seu curriculo. Voos muito maiores podem acontecer com ele, caso continue, sem esmorecer, na atuação que adotou. E, por conseguinte, o próprio e, diga-se, GLORIOSO PC do B de tantas lutas e Herois. O Brasil mudou a partir desse livro(assunto que não era desconhecido mas "esquecido"). Ninguem tinha, duvido que ainda tenha, a real dimensão do que esta ocorrendo na sociedade. A direita midiatica, o exercito mercenario, perdeu os flancos. Golpe duríssimo. Não há retorno possível. Os calunistas da "VEJA" estão encurralados. Estão, "nas cordas" tentando se explicar. Atirando pra todo lado. A globo, maravilhosamente SIFU. Não adianta voltar atrás. JÁ ERA. Eles acharem que 30/60 dias são suficientes para o "esquecimento" das "massas", é um ERRO PRIMARIO. Veremos.
ResponderExcluir