segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Lições do Brasil ao mundo
Um dos mais importantes legados dos governos Lula foi, sem dúvida, as suas ações na área social. Hoje em dia só os 5% de fascistas que habitam o Brasil ainda criticam o Bolsa Família, que teve de enfrentar pesadas objeções antes de se firmar como o programa de inclusão mais importante do mundo. Não há mais dúvidas de que ele se impôs como uma notável ferramenta para livrar o país da sua vergonhosa desigualdade econômica. E, por isso, é hoje exemplo para todo o mundo, podendo mesmo ser a fagulha que faltava para que os governos deem início a medidas que realmente acabem com a fome e a miséria - o maior objetivo entre todos da raça humana.
Hoje, no seu programa semanal de rádio, a presidente Dilma Rousseff fez uma interessante declaração sobre esse tema: diante da crise econômica mundial, os países devem garantir renda às famílias mais pobres assim como têm se esforçado para salvar os bancos. Ela falou isso abordando a proposta da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de criar o Piso Mundial de Proteção Social para das famílias extremamente pobres, justamente as mais afetadas pela crise.
A ideia foi debatida durante a reunião do G-20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, na semana passada, na França. “Se os países se dedicam a resgatar os seus bancos, podem muito bem oferecer renda para uma família em estado de pobreza extrema. E isso não é filantropia, é uma oportunidade para ela superar as dificuldades”, disse.
Segundo ela, a proposta da OIT teve inspiração no Bolsa Família. “No documento final da reunião do G-20, os países reconheceram a importância de uma rede de proteção para as populações extremamente pobres do mundo. É claro que essa iniciativa tem que ser adaptada à realidade de cada país”, acrescentou. Dilma garantiu que o Brasil sentirá menos os efeitos da crise, em comparação com os países ricos, por estar com a economia sólida e criando empregos. De acordo com ela, essas condições impedem que o Brasil vire alvo de especulações por outras nações. “O que é diferente entre nós e os países ricos que estão em crise é que temos uma economia sólida, temos bancos sólidos, controlados e regulados. O Brasil não tem uma dívida elevada, pelo contrário, temos uma reserva de US$ 350 bilhões, o que é que impede que outros venham aqui especular conosco. E, por isso, sempre digo que os países emergentes têm melhores condições de enfrentar a crise”, destacou.
Dilma disse ainda que o que colaborou também para essa situação brasileira ante a crise foi a criação de cerca de 2 milhões de empregos com carteira assinada. Para ela, a saída para crise é enfrentar o desemprego. Segundo disse, essa foi a resposta defendida pelo Brasil durante a reunião do G-20. “A crise econômica mundial, que está abalando, principalmente, os países da Europa e os Estados Unidos, não pode ser resolvida com desemprego e muito menos com a redução dos direitos trabalhistas. A questão do desemprego é extremamente preocupante”, disse. A OIT estima que existem 200 milhões de pessoas sem emprego no mundo, a maioria jovens. Para Dilma, todos os países devem cooperar para encontrar uma solução à crise econômica. “O grande desafio para essa crise é o caminho para retomar o crescimento: o caminho do investimento, do consumo e da geração de empregos. Todos concordaram que nós temos de ajudar, fazendo a nossa parte. Ninguém ganha com a crise. Até agora, os países emergentes vêm sustentando o crescimento da economia mundial, eles também reduziram um pouco o seu crescimento, porque foram atingidos por efeitos indiretos. Mas quem sustenta o crescimento mundial são esses países, somos nós”, disse. (Informações da Agência Brasil)
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Prezado Motta
ResponderExcluirBotei um link lá pro bloguinho e distribuí na redecastorphoto.
Se puder/quiser informe o resultado.
Abraço
Castor