Ninguém entra numa guerra para perder. E para vencer é preciso tropas bem treinadas, uma estratégia definida, armas poderosas.
Como se sabe, o Brasil assiste a uma guerra violenta desde que o PT assumiu o governo federal.
Sua sucessora, porém, carece das qualidades que foram responsáveis pela vitória de Lula contra seus inimigos.
Dilma não é um animal político, tampouco tem o carisma de Lula.
Suas virtudes são outras: a tenacidade, o planejamento estratégico, a definição de metas, a cobrança de resultados.
Para vencer esta guerra em que está metida, porém, é preciso mais.
Seu QG, atarefado com o dia a dia de uma administração complexa, não deve ter clareza necessária para preparar um plano de batalha consistente, que pelo menos neutralize os ataques do inimigo.
E assim, a cada dia suas forças perdem posição, recuam um pouco mais, mostram-se desarticuladas, sem ânimo ou organização para um contra-ataque eficaz.
Entre outros atributos, um grande general tem de ser criativo, ousado, firme e implacável com os inimigos. Deve atacar onde o adversário menos espera e saber reconhecer os pontos fracos do oponente. Deve ser capaz de resgatar o moral da tropa sempre que perceber que o desânimo se instaura. Em hipótese nenhuma deve mostrar fraqueza ou abatimento.
Refém de uma imprensa que age como auxiliar da oposição, o governo Dilma tem de reagir rapidamente. Se não fizer isso, estará perdido.
A estratégia do inimigo é mais que conhecida e ele não parece ter outra. Repete os golpes porque os vê eficazes.
Dilma e seu estado-maior se abrigam numa passividade suicida.
Agora é o momento para desferir um contragolpe que, além de desnortear o inimigo, mostraria a ele toda a sua fragilidade.
Como, por exemplo, bancar a permanência do ministro Carlos Lupi, apesar de toda a turbulência que isso possa provocar, num primeiro momento.
Isso causaria um sério revés nas tropas inimigas, que já dão como certo o seu afastamento e já festejam mais essa vitória.
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